O ano de 2025 traz uma série de mudanças que irão impactar o orçamento das famílias. Entre as alterações previstas, destacam-se as subidas generalizadas nos preços de bens e serviços essenciais, como as portagens, rendas, telecomunicações, pão e laticínios.
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Por outro lado, há aspetos positivos, como o aumento do salário mínimo, das pensões e das remunerações na função pública, além de mudanças no IRS que deverão traduzir-se num ligeiro aumento do rendimento líquido.
Os bens essenciais, como o leite e o pão, sofrem aumentos devido aos elevados custos de produção, impulsionados pelo aumento dos preços do gasóleo e da eletricidade.
Na Pastelaria Visconde, em Coimbra, os preços já começaram a ser ajustados em janeiro.
Segundo Idalinda Oliveira, gerente do espaço, houve “pequenos aumentos nos preços do café e da pastelaria, mas o foco continua a ser manter os clientes, mesmo que isso implique reduzir a margem de lucro”.
No Café da Sofia, também localizado em Coimbra, a prioridade é semelhante. A proprietária Aguinalda Amaro salienta que prefere não mexer nos preços dos bens essenciais, assumindo menores lucros para preservar a fidelidade dos clientes.
O ano 2025 traz aumentos dos preços mas também uma subida do salário mínimo, das pensões e das remunerações na função pública e várias alterações no IRS que deverão traduzir-se num aumento do rendimento líquido.
Para Isabel Silva, gerente da loja Lory Kids, na Baixa de Coimbra, ” as pessoas estão iludidas com essas subidas que vão ser consumidos pelos impostos e pelo aumento de alguns bens”.
Para esta comerciante “o poder de compra vai continuar baixo” .
A nível do vestuário nota-se que “as pessoas procuram o que é mais barato”, notando que ” janeiro e fevereiro são meses muito maus, as vendas só começam a aumentar em março”, salienta.
As famílias têm dificuldades em fazer face a todas as despesas. Sem saber onde cortar, procuram manter a despensa com tudo o que precisam, mas optam por comprar em menos quantidade, revela a comerciante.
Apesar das medidas que visam melhorar os rendimentos líquidos, o desafio de gerir o orçamento familiar em 2025 parece ser cada vez mais exigente.
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