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Colisão com pássaro obriga a aterragem de emergência em Nova Iorque
Uma colisão com um pássaro obrigou um avião da American Airlines a interromper a viagem e a aterrar inesperadamente na cidade norte-americana de Nova Iorque, num incidente sem vítimas, foi hoje divulgado.
Na sequência do embate logo após a descolagem do aeroporto LaGuardia, um dos dois motores do avião ficou desativado e obrigou a uma aterragem no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, indicaram hoje autoridades locais.
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Ninguém ficou ferido neste incidente registado quinta-feira com um aparelho que tinha como destino Charlotte, na Carolina do Norte.
A Administração Federal da Aviação referiu que as colisões com aves estão a aumentar, ao registarem-se 19.400 em 713 aeroportos norte-americanos só no ano passado.
As colisões raramente causam danos graves obriguem os aviões comerciais a aterragens de emergência.
Neste caso, a American Airlines indicou em comunicado que o voo 1722 foi desviado para o aeroporto Kennedy “devido a um acidente com aves”.
“O avião aterrou em segurança no JFK, onde será inspecionado pela nossa equipa de manutenção”, declarou a companhia aérea, agradecendo à tripulação pelo seu profissionalismo e lamentando a situação junto dos passageiros.
A bordo seguiam 190 passageiros e seis membros da tripulação no voo, tendo a viagem sido remarcada para esta manhã, segundo funcionários da companhia aérea.
A Administração Federal da Aviação afirmou estar a investigar.
Esta colisão fez recordar o chamado “Milagre no Hudson”, que, tal como o voo de quinta-feira da American Airlines, envolveu um avião que partia de LaGuardia com destino a Charlotte.
O aparelho da US Airways chocou com um bando de aves em janeiro de 2009 e perdeu potência nos dois motores pouco depois da descolagem.
O piloto Chesley “Sully” Sullenberger foi aclamado como um herói depois de ter aterrado o avião sem potência no rio Hudson e de todas as 155 pessoas a bordo terem sido resgatadas.
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