Todas as hipóteses se mantêm em aberto. Contudo, uma patologia cardíaca que motivou a morte parece afastar a tese de intoxicação alimentar.
As autoridades policiais e sanitárias estão à procura de perceber qual a substância química que pode ter estado na origem da morte de uma mãe e do seu filho, de Coimbra, após um jantar familiar, que ocorreu no início deste mês.
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A criança morreu há duas semanas e a mulher, de 48 anos, esta segunda-feira, 25 de dezembro, dia de Natal. “Embora todas as hipóteses continuem em aberto, a possibilidade de ambos terem sucumbido a uma intoxicação alimentar acidental, como se pensou inicialmente que tivesse sucedido, não é neste momento a que surge como mais plausível“, refere O Público.
Amostras de material biológico dos doentes foram remetidas para análise num laboratório estrangeiro, explica a notícia. “A confirmar-se que foi uma substância química a provocar os dois óbitos, isto é, que se tratou de um envenenamento, será preciso apurar se, de facto, esta substância foi ingerida durante o jantar da família ou noutras circunstâncias. Também será necessário esclarecer se esta foi administrada propositadamente por alguém ou se aconteceu por engano”, explica o jornal.
A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
Sabe-se que a morte do menino, de 7 anos, a 11 de dezembro, terá sido provocada por uma “miocardite” – é um dos motivos pelos quais o cenário de intoxicação alimentar se mostra pouco adequado para explicar o sucedido. Trata-se de uma patologia provocada por toxinas e medicamentos que afetam o coração, adianta.
O funeral da mãe, Margarida Faria, realiza-se amanhã, às 10:00.
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