O volume de transações da RE/MAX subiu 14,5% no primeiro trimestre, para 16.509, num valor de 1.330 milhões de euros, um acréscimo de 11,4%, registando assim o melhor primeiro trimestre “de sempre”.
“A RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, registou nos primeiros três meses do ano um volume de preços de cerca de 1,33 mil milhões de euros, relativos a 16.509 transações, o que representa o melhor primeiro trimestre de sempre”, apontou, em comunicado, a empresa.
O número de transações da imobiliária aumentou assim 14,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o volume de preços avançou 11,4%.
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À semelhança do que tem acontecido, os portugueses foram os que mais compraram ou arrendaram casas através da imobiliária (84,8%).
No total, o aumento de 14,5% nas transações é suportado por uma progressão de quase 20% nas que envolvem clientes nacionais.
Por sua vez, verificou-se uma quebra (-8,1%) do peso das nacionalidades estrangeiras, explicada pela redução do turismo, viagens e investimento internacional.
No entanto, os brasileiros continuam a ser quem mais negoceia em imobiliário, tendo as transações com estes cidadãos representado 4,9%, seguidas pelas efetuadas por ingleses (1%) e angolanos (1%).
Por tipo, os apartamentos e as moradias são as propriedades mais comercializadas pela RE/MAX com, respetivamente, 62,1% e 21,8% do total, ou seja, cerca de 84% das transações da rede no primeiro trimestre.
Já as tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos são os T2 (45%), T3 (32,3%) e os T1 (16,9%).
Nas moradias, por seu turno, a procura recaiu sobre os T3 (41,5%), T4 (21,1%) e T2 (20,9%).
Entre os distritos que registaram mais de duas centenas de transações, destaca-se Aveiro (41,7%), Braga (36,3%) e Coimbra (31,4%) como os que mais cresceram face a igual período de 2020.
Porto (27%), Lisboa (8,6%) e Setúbal (quase 5%) registaram também “bons níveis de crescimento”, tendo em conta o respetivo peso na rede.
Relativamente ao número de transações negociadas por concelho, entre janeiro e março deste ano, Lisboa lidera o top 10 com 2.118 transações, o que representou 12,8% do total.
Seguem-se Sintra (6,6%), Cascais (3,5%), Oeiras (3,4%), Almada (2,8%), Vila Nova de Gaia (2,8%), Amadora (2,7%), Loures (2,6%) e Braga (2,1%).
Os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 43,8% dos imóveis transacionados pela rede, no período em causa.
“As perspetivas para este próximo trimestre são naturalmente otimistas, pelo que prevemos continuar a crescer, com o objetivo de tornar 2021 o melhor ano de sempre da rede, atingindo um crescimento a dois dígitos e superando assim, se possível, os resultados de 2019, o melhor ano de atividade da RE/MAX”, antecipou, citada em comunicado, a presidente executiva da imobiliária, Beatriz Rubio.
A RE/MAX conta com 365 agências, mais 21 do que no final do primeiro trimestre de 2020, e 9.821 consultores, após a contratação de mais 1.486 até março deste ano.
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