A Assembleia Municipal de Coimbra decidiu hoje, por unanimidade, suspender o Plano de Pormenor do Parque Tecnológico de Coimbra (iParque) e o Plano Diretor Municipal (PDM), para permitir um investimento de cerca de 30 milhões de euros.
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A suspensão daqueles planos, que ocorrerá por um período de dois anos, visa, essencialmente, permitir a junção de dois lotes de terreno e do espaço de domínio público entre ambos, com 485 metros quadrados, numa única parcela, considerada essencial pelo investidor para ali se instalar.
A junção dos dois lotes e espaço público entre eles num só lote – condição considerada indispensável pelo investidor para avançar com o projeto – implica alterações ao plano de pormenor e da primeira fase do loteamento.
Uma empresa de “investimento direto estrangeiro ligado a um grupo de projeção mundial” pretende ali construir “uma edificação de grande dimensão” (mais de 22 mil metros quadrados de área bruta e cerca de 11 mil e 700 quadrados de área de implantação), para desenvolver a sua atividade, na área da saúde.
O projeto, de acordo com a proposta da câmara hoje aprovada, tem “um investimento previsto de 30 milhões de euros” e terá “potencial para a criação de mais de 350 postos de trabalho”.
Trata-se de “um investimento estratégico” numa das maiores e mais modernas unidades de produção e de reparação de dispositivos” e que, de acordo com o presidente da Câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, se insere “plenamente nos objetivos pretendidos para o iParque” e no “perfil das atividades a desenvolver ali”.
A Assembleia Municipal, de maioria PS, é integrada ainda por eleitos da coligação PSD/CDS/PPM/MPT, da CDU e dos movimentos Somos Coimbra (SC) e Cidadãos por Coimbra (CpC).
Notícias de Coimbra divulgou em primeira mão que o investidor em causa é a alemã Olympus, que já labora noutra zona da cidade.
A oposição voltou a criticar a falta de estratégia para captar investidores e a liderança (política) do iParque.
Veja os vídeos do Directo NDC:
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