Coimbra
Coimbra recebe Portugal-Montenegro…em andebol feminino
O técnico da seleção portuguesa de andebol feminino, João Florêncio, admitiu hoje que a partida com Montenegro, de apuramento Europeu, será uma “tarefa difícil”, embora também um momento de motivação para a equipa.
João Florêncio falava na conferência de imprensa de antevisão do encontro Portugal-Montenegro, que vai disputar-se em Coimbra no dia 27, relativo ao Grupo 3 de qualificação para o Campeonato da Europa de seniores femininos, que vai decorrer na Hungria e Croácia em dezembro de 2014.
O técnico português lembrou que Montenegro é “uma seleção do topo do andebol feminino mundial”, que não só detém o título europeu, como foi medalha de prata nos Jogos Olímpico Londres2012, justificando assim as dificuldades que a sua equipa tem pela frente.
“Temos consciência de que, em termos competitivos, vai ser uma tarefa difícil mas, ao mesmo tempo, uma tarefa em que temos de ver nela as motivações necessárias para dar continuidade a este bom momento que o andebol feminino tem vindo a atravessar nos últimos tempos”, destacou.
João Florêncio manifestou a intenção de “continuar a mostrar, junto da juventude, o bom andebol feminino que Portugal tem oportunidade de fazer, e fazê-lo em confronto com uma seleção que está no topo do andebol mundial”.
O presidente da Federação de Andebol de Portugal, Ulisses Pereira, elogiou também a qualidade da equipa lusa, embora admitindo a difícil partida de apuramento para o Europeu.
“Temos consciência da ciclópica tarefa que têm pela frente. Nós, neste grupo de qualificação, temos tão somente o Montenegro, com o nível que já referi, mas temos também mais duas seleções de topo da Europa [República Checa e Polónia], que dificultarão a nossa tarefa. Mas temos uma seleção ambiciosa, composta por um misto de atletas experientes e outras mais jovens, num espírito de renovação que nos faz acreditar muito naquilo que é o nosso futuro”, sublinhou.
Ulisses Pereira assegurou ainda que a FAP continuará a apostar no andebol feminino, apesar das dificuldades financeiras que o país atravessa.
“A FAP continua a apostar no andebol feminino, mesmo neste período de muitas dificuldades e constrangimentos, em que naturalmente havia muitas coisas que gostaríamos de fazer de forma diferente. Mas também nos temos de ajustar a este tempo que vivemos, mas sem deixarmos de colocar o andebol feminino no patamar a que tem direito”, concluiu.
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