Coimbra
Coimbra “paga” para “ricos” construírem casas de luxo
Um “negócio” celebrado entre a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e um conjunto de “figuras” ligadas ao Clube de Empresários de Coimbra (CEC) acabou em tribunal.
Em causa está um acordo entre a autarquia e a Sociedade Imobiliária Quinta das Varandas que vem dos tempos da construção da Ponte Rainha Santa Isabel (1999).
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Recordamos que a Quinta das Varandas é a proprietária de terrenos e da sede do decadente Clube CEC, casa que, a troco de uma renda avultada, também albergou a Junta Autónoma das Estradas (IP- Infraestuturas de Portugal).
Na sua génese estão mesmo fundadores e dirigentes do CEC como o falecido Manuel Madeira, Álvaro Pereira (Fucoli), Ernesto Vieira (Auto Sueco – Volvo) ou António Abrantes (ex-diário As Beiras).
Na Conservatória do Registo Comercial de Coimbra verifica-se que a Sociedade Imobiliária Quinta das Varandas LDA (deixou de ser SA) tem agora como sócios Ernesto Vieira e esposa Áurea Beatriz, Álvaro Pereira e esposa Maria Elisabete, a Fucoli do referido Álvaro, e, ainda a G.P.S. de António Calvete, mais conhecido como o “rei dos colégios privados”.
Este protocolo entre a autarquia vem dos tempos da primeira passagem (12 anos) de Manuel Machado pela presidência da CMC, foi objecto de discussão durante os (3) mandatos de Carlos Encarnação, sendo decidido neste ano de 2016, passou pelo Tribunal de Coimbra e termina com Manuel Machado (novamente) na liderança da autarquia local condenada a pagar 38 537,27 Euros. Passaram 16 anos!
Logo que queira a Quinta das Varandas pode construir 3 dezenas de fogos num dos locais mais bucólicos de Coimbra.
NDC mostra-lhe os documentos que o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra não permite que sejam vistos pela comunicação social:
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