Coimbra
Coimbra: Nova ferramenta vai permitir “conhecimento mais detalhado” do território nacional
A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) destacou hoje a importância do Sistema de Monitorização de Ocupação do Solo (SMOS), uma ferramenta que está a ser ultimada e vai permitir um conhecimento detalhado do território nacional.
“É uma ferramenta que nos parece muito importante, com uma grande evolução, com base até na inteligência artificial, com os recursos a meios espaciais, que vão permitir ter um conhecimento mais detalhado e aprofundado do território nacional e muito mais atualizado, com informações mensais”, referiu.
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A ANMP reuniu esta manhã, em Coimbra, com o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, e com a equipa da Direção Geral do Ordenamento do Território, onde foi dado a conhecer o SMOS, que visa produzir de forma contínua informação cartográfica sobre o uso e ocupação do solo.
Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro explicou que esta é uma ferramenta que está a ser ultimada e que ajudará os autarcas a fazer “a gestão do território”, bem como no “desenvolvimento de políticas especiais, como seja de prevenção de fogos”.
“[Servirá] para termos uma noção exata, rigorosa e detalhada sobre a situação das várias parcelas do território, sobre áreas de combustível, sobre os riscos associados a cada uma das áreas, assim como para outros fenómenos como os da seca. Sabermos a cada momento em que situação está o território”, acrescentou.
De acordo com a também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, a partir de hoje as equipas técnicas dos municípios poderão fazer a sua inscrição em cursos ‘online’ para saberem como funciona o sistema, podendo também apresentar contributos.
O SMOS é um sistema colaborativo multifuncional que envolve a administração pública, o sistema científico e tecnológico nacional, o setor privado e o cidadão comum, orientado por necessidades dos utilizadores e com uma política de dados abertos.
Segundo a ANMP, os municípios passam a poder utilizar os fotomapas do SMOS, “o que permite poupar recursos”.
“O SMOS é um sistema colaborativo, no qual os municípios são parceiros ativos, dado que são responsáveis por 60% da cartografia produzida em Portugal”, concluiu.
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