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Coimbra meteu a quinta para se mostrar em Lisboa.. mas a presença foi de segunda
A presença da região de Coimbra na Bolsa de Turismo de Lisboa foi marcada por uma total ausência de estratégia ou criatividade, pautando-se por uma postura minimalista e de território pouco evoluído a nível de marketing turístico.
O “meio-dia” que a Comunidade Intermunicipal tinha no Pavilhão da Turismo do Centro resumiu-se a uma sessão de comunicação em circuito interno, limitando-se ao habitual “beija-mão” entre autarcas e deputados que não quiseram perder a oportunidade de fazer lá o que estão “fartos” de fazer por cá.
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Os dirigentes locais não conseguiram mediatizar a sua (falta) de iniciativa, merecendo apenas a cobertura dos diários da cidade, a quem pagaram para enviarem de Lisboa as notícias que podiam fazer em Coimbra.
Nem sequer se leu uma notícia na agência Lusa (que em Coimbra está transformada na “agência de comunicação” da CMC e da UC, mas em Lisboa não ligou ao evento) ou uma simples reportagem na RFM, a organizadora de um dos eventos apresentados durante a tarde de quinta-feira.
Quanto ao programa oficial, foi “mais do mesmo”, sendo que uma grande parte do mesmo era mais do que conhecido. O Fusion e o Sunset da Figueira voltaram a ser apresentados. A prova de doces não teve glamour, o que colocou a mostra nas ruas da amargura.
O anunciado novo filme da nova Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM -RC) tem pelo menos 1 ano! Era o que foi apresentado em 2013 pela CIM do Mondego, onde agora colocaram uma fotografia de cada um dos concelhos que passaram a pertencer à primeira e não integravam a segunda, o que fez com que alguns dos membros da jovem comunidade tenham saído do stand com cara de quem estão arrependido de terem entrado. De resto, O comentário final de João Ataíde é verdadeiramente lapidar e explica bem como se nada ao sabor da maré: Foi o que se arranjou, sentenciou o recém-leito o novo presidente da CIM-RC.
Entretanto, não conseguimos descobrir qualquer tipo de promoção da Universidade de Coimbra, a Alta e a Sofia, o tal Património Mundial da Humanidade classificado pela UNESCO.
A cidade e a universidade perderam uma bela oportunidade de colocar a sua marca no maior certame do sector a nível nacional, onde podiam vender o seu produto aos profissionais da área que se deslocaram ao evento, o que podiam ter feito com um pequeno orçamento, uma vez que podiam aproveitar o espaço da Turismo do Centro para exibirem o que devia ser visto por quem decide.
“Coimbra meteu a Quinta para ficar no Centro da Feira de Turismo de Lisboa”, mas podia ter aproveitado para ir à praia, onde João Gabriel Silva, Manuel Machado (que não foram à capital) e João Ataíde podiam aproveitar para se interrogarem porque não são capazes “fazer turismo” a sério.
No meio de tanta falta de competências, salva-se Pedro Machado, cada fez mais o “senhor turismo”, o único que falou para RTP e o que apresentou novidades, mas isso foi no âmbito da sua Entidade Regional de Turismo do Centro (TC), que segundo um especialista em comunicação e turismo não abandonará Aveiro tão cedo, pois o presidente da TC gosta da capacidade de trabalho dos protagonistas das banda da Ria, que se esforçam para dignificar os cargos que ocupam, postura que levam ao extremo, como é o caso de Ribau Esteves, que trouxe até À FIL dois bacalhaus “meio vivos.”
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