O vereador José Manuel Silva (independente) reconheceu, hoje, que admite candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Coimbra desfrutando de apoio(s) partidários(s).
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Em entrevista concedida à Rádio Regional do Centro, volvidos pouco dias sobre a cisão ocorrida no movimento “Somos Coimbra”, o médico e autarca vaticinou que possa estar ao seu alcance encabeçar uma lista capaz de congregar apoios de forças partidárias.
Como a legislação eleitoral impede alianças entre movimentos independentes e partidos políticos, o coordenador de ‘SC’ remeteu para uma plataforma que consista num “projecto inovador”, cuja concretização requer aspectos de engenharia de coligações.
Como NDC noticiou, anteontem, a causa próxima da dissidência consiste numa deliberação da Comissão Política de “Somos Coimbra”, tomada com o voto de qualidade do coordenador, cujo teor abre portas à integração de pessoas do movimento, como independentes, em listas partidárias.
Fonte do movimento disse a NOTÍCIAS de COIMBRA que José Manuel Silva “dá ares” de ter sido “juiz em causa própria” na medida em que se tem especulado sobre a sua eventual inclusão, em 2021, numa lista patrocinada pelo PSD para a Câmara conimbricense.
“Admitimos que os eleitores nos digam [para conquista da presidência da CMC] poder ser outro o caminho”, mediante articulação do movimento independente com partidos políticos, disse o coordenador de “Somos Coimbra”.
Com ‘SC’ receptivo “a entendimentos, desde que não seja secundarizado”, o vereador considerou “natural que quem não seja socialista queira uma alternativa ao PS”.
“As conversações com quem quiser falar connosco, excluindo extremistas, vão prosseguir”, declarou o autarca.
Se for inalcançável o sobredito “projecto inovador” assente numa aliança entre “Somos Coimbra” e forças partidárias, o movimento “continuará a trabalhar” em prol de uma alternativa para a gestão autárquica no concelho conimbricense.
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