Câmaras
Coimbra interpõe providência cautelar para evitar “esbulho” e “confisco” da Águas do Mondego
Manuel Machado mandou chamar a comunicação social, com carácter de urgência, com a promessa de apresentar “uma medida de contestação à fusão da empresa Águas do Mondego com a Simlis e a Simria”.
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Notícias de Coimbra foi a correr para a 8 de Maio, na expectativa do município de Coimbra ir “mandar cortar a água, a luz ou a estrada a esta decisão governamental”, mas afinal, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra limitou-se a anunciar o que já se sabia.
A autarquia local, bem como a de Condeixa, Góis e Penacova (uma pequena minoria dos municípios que integram a Águas do Mondego), apresentaram hoje uma providência cautelar no Tribunal Administrativo contra a extinção da Águas do Mondego e a sua integração na Águas do Centro Litoral.
Apesar da urgência, a sessão começou com um atraso superior ao malfadado 1/4 de hora académico, o que quase provocou a debandada dos jornalistas, que não chegou a acontecer porque um não se pronunciou e outro não estava com grande vomtade de abandonar o salão nobre. (RTP – Rádio e Televisão, Lusa, Diário de Coimbra, diário As Beiras, Notícias de Coimbra, Campeão das Províncias foramos media que acorreram à chamada)
Manuel Machado voltou a repetir o que tem dito. Coimbra paga 4 milhões de metros cúbicos que não consome. Há violação do código das sociedades comerciais. Os cidadãos vão pagar a água mais cara. A fusão vai trazer um agravamento colossal do preço da água. A Águas do Mondego é boa, a SIMLIS e a SIMRIA são más.
“Estamos perante grave violação das regras do Estado de Direito”. “Viola os legítimos interesses dos municípios”. “Está a haver um esbulho dos bens municipais”. “A conduta rebentou”. “É um confisco”. “A Águas do Centro fica senhora e mandadora”, foram algumas das frases que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra quis voltar a colocar na agenda mediática.
Apesar do Presidente da Câmara Municipal de Coimbra ter feito questão de mostrar os papeis com o conteúdo da acção e de até ter fornecido o número do processo, o documento não foi distribuído à comunicação social, pratica que vai sendo habitual desde a “reencarnação” de Manuel Machado.
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