Coimbra
Coimbra: Fundo de emergência nasce para alunos de enfermagem
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) anunciou hoje que um fundo de apoio de emergência foi criado para combater o abandono escolar de alunos desta área empenhados na conclusão do curso.
Em comunicado, a instituição adianta que a criação do fundo é uma iniciativa do Capítulo Phi-Xi, da Sigma Theta Tau Internacional, uma sociedade honorífica do setor que tem sede em Portugal, em instalações da ESEnfC.
O projeto deverá “contribuir para a redução da pobreza e exclusão social de estudantes” do curso de enfermagem, matriculados em diferentes escolas do ensino superior público do país, que estejam “em comprovada situação de carência económica, desde que empenhados na conclusão” da licenciatura.
Destinado a alunos do primeiro ciclo de formação, o fundo começou com uma verba de cerca de 5.000 euros e vai estar ativo até dezembro de 2023.
“Os apoios a conceder podem assumir a forma de pagamento de uma ou mais prestações de propinas, de pagamento de mensalidades de alojamento, de concessão de refeições, auxílio na compra de passe ou de títulos para transporte público, ou ainda a comparticipação de despesas inadiáveis de saúde”, segundo aquela nota.
Em situações de crise social, “como a que se vive” devido à pandemia da covid-19, “torna-se urgente apoiar os estudantes para contribuir para evitar o abandono e o insucesso escolar (…) e muito particularmente apoiar os estudantes de enfermagem que frequentam o ensino superior público nacional, de forma a promover a inclusão social, a equidade e a igualdade de oportunidades”, de acordo com o regulamento do fundo de apoio de emergência do Capítulo Phi-Xi a estudantes de enfermagem.
Para efeitos de atribuição de apoio pecuniário, são elegíveis “os estudantes matriculados e inscritos num curso de licenciatura em enfermagem em escola de enfermagem nacional pública, com nacionalidade portuguesa, com estatuto de igualdade de direitos e deveres, ou que tenham ingressado na instituição” pelo regime específico dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).
“Não são abrangidos estudantes ao abrigo do estatuto de estudante internacional”, informa a ESEnfC.
Os custos inerentes ao projeto solidário “são suportados por iniciativas desenvolvidas pelo Capítulo Phi-Xi, pelas associações de estudantes ou pela Federação Nacional de Estudantes de Enfermagem, por donativos ou protocolos” que venham a ser estabelecidos.
Os particulares ou empresas interessados podem também contribuir para este fundo de apoio de emergência.
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