Coimbra

“Coimbra continuará a ser cidade universitária da saúde”

António Alves | 4 horas atrás em 19-12-2024

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantiu quinta-feira em Coimbra que não existe o risco de deixar de existir o hospital universitário na cidade.

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Ao intervir no âmbito da assinatura da 3.ª adenda ao Auto de Transferência de competências na área da saúde com o Município de Coimbra, a governante referiu que existe “uma comissão técnica a trabalhar com uma composição independente e que tem feito audições” no âmbito deste trabalho.

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Sem querer meter-se no trabalho da comissão, a titular da pasta da Saúde lembrou que o modelo e a solução implementada há 40 anos já sofreu alterações. “Temos outros modelos que foram evoluindo pelo país, temos centros académicos clínicos, temos muito mais investigação, enfim, temos uma investigação como nunca tínhamos tido e temos que ter o dobro para poder fazer face àquilo que é a competitividade a nível europeu e para competir a esse nível precisamos destes hospitais para isto”, disse.

Daí que o trabalho da comissão, onde o ministro da Educação também terá “uma palavra muito importante”, seja encontrar “um modelo compaginável com o ensino, investigação e prática clínica”.

Dessa forma, e “sendo Coimbra a cidade da saúde, vai continuar a ser cidade universitária da saúde”, garantiu a ministra da Saúde.

Imagens da assinatura da Adenda

Recorde-se que o reitor da Universidade de Coimbra alertou no início da semana, durante o Dia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, para o risco da região perder o hospital universitário, com base em eventuais pareceres da Comissão Técnica Independente.

Na quarta-feira, o presidente da Unidade Local da Saúde de Coimbra, Alexandre Lourenço, afirmou que “é crucial reconhecer que a principal ameaça ao hospital universitário ou à ULS de Coimbra não vem de fora, nem de comissões técnicas externas. A verdadeira ameaça está dentro”.

Veja o Direto NDC com Ana Paula Martins

Esta quinta-feira, o presidente da câmara de Coimbra, José Manuel Silva, aproveitou o discurso após a assinatura da 3.ª adenda para dizer que “não há nenhuma razão para nos preocuparmos relativamente a essa matéria”.

“Continuará Coimbra a ser uma cidade universitária na saúde também com uma excelente colaboração entre a ULS de Coimbra, a Universidade de Coimbra e a Câmara de Coimbra e não haverá qualquer tipo de secundarização do maior centro hospitalar e universitário do país relativamente àquilo que serão as características universitárias de Porto e Lisboa, que estão em discussão”, afirmou.

Veja o Direto NDC com a assinatura da 3.ª adenda

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