Cidade
Coimbra com terminação na lotaria das residências universitárias
O Governo diz que vai duplicar em 10 anos a oferta atual de alojamento estudantil, a rondar as 15.000 camas, incluindo-se numa primeira fase a construção, reabilitação e requalificação de mais de 250 imóveis no país.
O decreto-lei hoje publicado prevê três modalidades de criação de alojamento, uma delas a reabilitação de imóveis através de afetação ao Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE).
Numa numa primeira fase foram já identificadas dezenas de imóveis em 18 concelhos, que vão disponibilizar após as obras mais quase 4.000 camas.
A lei diz, no entanto, que “uma parte minoritária” dos imóveis pode ser afetada para outros fins, “para assegurar a viabilidade financeira do investimento do FNRE”.
O plano de intervenção, segundo o documento do Governo, compreende a requalificação de residências, a criação de novas, a disponibilização de alojamento temporário quando necessário e a monitorização regular da capacidade instalada.
Criam-se alojamentos para estudantes através da reabilitação pelo FNRE, através da promoção pelas universidades ou através de uso de alojamento de outras entidades.
Segundo a lei, as universidades podem reabilitar, ampliar, construir ou reconstruir edifícios para servir de alojamentos para estudantes, podendo-o fazer em colaboração com outras entidades, publicas ou privadas.
Lendo o que foi publicado em Diário da Republica verificamos que Coimbra, cidade universitária, foi contemplada com apenas 3 dos 250 edifícios identificados pelos Governo.
O diário oficial indica que o Governo vai disponibilizar 2 edifícios na Antero de Quental e 1 na Sá da Bandeira.
Não se sabe quantos estudantes podem vir a usufruir de quartos nos espaços escolhidos pelo Estado.
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