Coimbra
Coimbra: Alegado líder de grupo de contrafação de notas conhece hoje a sentença
O Tribunal de Coimbra lê hoje, às 12:00, a sentença do alegado líder de um grupo de contrafação de notas de 50 e 10 euros, acusado de prejuízos em toda a Europa de 1,3 milhões de euros.
O arguido, de 34 anos, natural de Arcos de Valdevez, é acusado de liderar um grupo de quatro pessoas que se dedicava à produção de notas de euro contrafeitas e à sua venda na ‘darknet’, enviando para destinos na Europa, como Montenegro, Irlanda, Alemanha, Inglaterra, França, Áustria, entre outros.
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Os outros quatro membros do grupo, julgados pelo Tribunal de Coimbra noutro processo (houve separação por o alegado líder ter pedido tribunal de júri), foram condenados a cinco anos de pena suspensa mediante o pagamento de 125 mil euros ao Estado durante o mesmo período de tempo, pelos crimes de falsificação e passagem de moeda falsa.
Ao contrário dessas quatro pessoas, que colaboraram com o coletivo de juízes para o apuramento dos factos e mostraram arrependimento, o arguido negou, na primeira sessão de julgamento, a acusação do Ministério Público, referindo que todo o despacho era “mentira”.
“Nunca falsifiquei moeda e nunca entrei na ‘darknet'”, frisou o alegado cabecilha, que está detido preventivamente, referindo que apenas negociava ‘bitcoin’ através de plataformas autorizadas, com o seu advogado a dizer que o arguido estava a ser vítima do depoimento dos outros quatro elementos, entre eles uma ex-namorada e seus pais.
O advogado de defesa vincou que “não existe prova física nem documental, a não ser estes testemunhos que não podem ter credibilidade, porque são parte interessada”.
O jovem é suspeito de ter liderado um grupo que produziu entre 2017 e 2019 24.775 notas de 50 euros e 10 euros, sendo que a procuradora do Ministério Público salientou, durante o julgamento, que as notas tinham uma “qualidade muito apurada”, podendo “facilmente” passar por verdadeiras.
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