Um homem que engravidou uma filha, menor de idade, foi condenado, esta terça-feira, pelo Tribunal da comarca de Coimbra, a 11 anos de prisão.
O arguido cometeu 34 crimes de abuso sexual de menor dependente, a sofrer de ligeiro atraso mental, e numa ocasião, pelo menos, não usou preservativo.
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A rapariga, que completou 18 anos de idade depois de lhe terem sido infligidos os abusos, foi sujeita a aborto às 19 semanas de gravidez.
O presidente de um colectivo de juízes considerou que o arguido “prejudicou gravemente” o desenvolvimento da sexualidade e da personalidade da filha, que passou a sofrer de insónias e de perda de apetite.
A confissão espontânea e integral do indivíduo foi levada em conta para atenuação da pena.
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