Politécnico
Clínica do Politécnico de Coimbra reabre uma década depois
A Clínica do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) reabriu hoje após 10 anos do seu encerramento, com consultas na área da medicina geral e familiar, medicina dentária e psiquiatria, para além da psicologia que já desenvolve.
“Nós decidimos reabrir este espaço, que esteve 10 anos quase desativado na perspetiva de criarmos um serviço de proximidade aos nossos estudantes”, disse hoje o presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Jorge Conde.
Situada no campus da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), a clínica numa primeira fase vai ter estas valências, sendo que está previsto ter em 2023 consultas de nutrição, fisioterapia e, eventualmente, consultas de planeamento familiar.
“Atendendo ao número de estudantes que nós temos deslocados e que não estão junto dos seus médicos de família, junto das suas famílias para os apoiarem, nós entendemos que ter aqui um serviço que lhes disponibiliza uma maior proximidade e um maior conforto do ponto de vista da procura era muito importante, para que se sentissem como em casa, na sua instituição de ensino superior”, sublinhou.
Esta valência integra a Unidade de Saúde e Bem-estar dos Serviços de Ação Social (SASIPC) e o serviço de saúde ocupacional e ambiental.
De acordo com o presidente do IPC, a área da oftalmologia existia na clínica há 10 anos, no entanto, esta área não vai reabrir, já que foi uma área que evoluiu “muito do ponto de vista tecnológico”.
Os estudantes do Politécnico podem aceder pagando o serviço que querem ou aderindo ao “Plano de Saúde IPC”, de baixo custo.
O serviço de saúde ocupacional e ambiental assegura neste espaço da clínica consultas de medicina do trabalho à comunidade docente e não docente do IPC, já em atividade há mais de três anos.
A ideia é protocolar com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSCentro), para que a clínica possa vir a ser um serviço da rede da ARSCentro.
“O que nós queremos fazer […] é ir no sentido de esta clínica funcionar verdadeiramente como um serviço médico universitário. E os estudantes, aquilo que não podem fazer aqui, farão noutro sítio qualquer integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, explicou.
Jorge Conde deu ainda nota de que o investimento que foi feito para colocar a clínica em funcionamento não ultrapassou os 50 mil euros.
O Instituto Politécnico de Coimbra é constituído por seis unidades de ensino: Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH), Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC/Coimbra Business School) e Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).
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