Coimbra

Círculo de Coimbra tem sido favorável ao PS

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 horas atrás em 29-04-2025

O círculo de Coimbra, que elege nove deputados, tem sido sempre favorável ao PS em todas as eleições que ocorreram no século XXI, com os socialistas a atingirem votações quatro pontos percentuais acima da média nacional.

Historicamente, o PS teve melhores resultados no distrito do que no país, sendo exemplo disso as últimas legislativas de 2024, quando o PS ficou quatro pontos percentuais face ao resultado nacional, ficando à frente da AD (PSD/CDS-PP/PPM), que venceu as eleições daquele ano.

O mesmo aconteceu em 2002, ano no qual o PSD ficou abaixo dos socialistas em Coimbra, mas em primeiro no país.

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Os sociais-democratas, sozinhos ou em coligação, registaram alguns resultados acima da médica nacional no círculo de Coimbra desde a viragem do milénio, mas com diferenças mais reduzidas do que aquelas registadas pelo PS.

Apesar disso, por pelo menos duas vezes, o PSD esteve, em Coimbra, abaixo do resultado nacional das legislativas.

O Chega, que conseguiu eleger dois deputados por Coimbra nas últimas legislativas, tem registado sempre piores resultados neste círculo face à média nacional, num distrito que elege nove deputados e que historicamente ficam distribuídos entre os dois primeiros partidos e, por vezes, o terceiro.

O Bloco de Esquerda, que por várias vezes ocupou esse lugar, não elege deputado pelo distrito desde 2015, apesar de conseguir ter sempre melhores resultados em Coimbra do que no resto do país.

Já a Iniciativa Liberal, a CDU, o PAN e o Livre têm tido resultados abaixo da média nacional.

O círculo de Coimbra volta a ter 15 forças políticas que apresentaram listas, tal como nas legislativas de 2024.

Para as eleições de 18 de maio, o PS optou por Pedro Delgado Alves, deputado socialista desde 2011 e que até agora tinha sido sempre eleito pelo círculo de Lisboa, depois de Ana Abrunhosa, que encabeçou a lista nas últimas legislativas, ter sido escolhida como a líder da candidatura socialista à Câmara de Coimbra.

Já a lista da coligação AD (PSD/CDS-PP) volta a ser encabeçada pela atual ministra da Justiça, Rita Júdice, jurista residente em Lisboa.

O partido Chega aposta no atual presidente da sua distrital e assessor político, Paulo Seco, substituindo o docente universitário de Lisboa António Pinto Pereira.

A lista do Bloco de Esquerda é encabeçada novamente pelo historiador e investigador Miguel Cardina.

A Iniciativa Liberal optou pela médica Catarina Graveto para encabeçar a sua lista e o Livre candidata o profissional de educação André Chichorro de Carvalho.

A CDU, que não elege em Coimbra desde 1987, repete o nome do advogado Fernando Teixeira no cimo da sua lista, assim como o PAN, que optou novamente pelo professor do ensino superior João Fontes da Costa.

Os outros cabeças de lista no círculo de Coimbra são Sancho Antunes (ADN), Inês Tafula (Reagir Incluir Reciclar – RIR), Joana Bento Rodrigues (Nova Direita), Manuel Baeta (Volt), Pedro Marques (Ergue-te), João Guilherme Ribeiro (Juntos Pelo Povo) e Manuel São João (PPM).

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