Cidade
Cidadãos querem governar Coimbra com a participação de novos protagonistas
O Plenário Cidadão decidiu. Está decidido. O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) voltará a concorrer às eleições para a Câmara e Assembleia Municipal de Coimbra.
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A decisão foi tomada no sábado, 19 de novembro, no âmbito das Jornadas Cidadãs que decorreram na Escola Secundária José Falcão.
Notícias de Coimbra quis saber se José Augusto Ferreira da Silva e José Reis estão disponíveis para voltarem a liderar as listas para a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e Assembleia Municipal de Coimbra (AMC).
O vereador do CPC pondera e responde pelo dois: Nós faremos tudo para que o movimento possa alargar-se de maneira a que nenhum de nós repita o lugar na “caderneta”.
A eventual mudança de cabeças de lista para a AMC e CMC surge no âmbito do processo de alargamento de influência e renovação de protagonistas que o CpC pretende levar a cabo.
O CpC deseja ser “incontornável no governo da cidade”. Garante que não fará coligações antes ou depois das eleições”. Admite fazer parte de uma solução governativa em que o movimento tenha uma real capacidade de intervenção.
No entanto, José Augusto Ferreira da Silva salienta que o CpC nunca terá uma postura idêntica à que é adotada pela CDU na CMC. “Não teremos nunca a prática da CDU”. Que fique claro que nunca o faremos de forma envergonhada”.
Haja condições para um governo saudável da cidade e certamente que a nossa disposição será a mais contributiva disponível, adianta José Reis.
Na hora de fazer o balanço do Plenário Cidadão, o vereador do CpC criticou o posicionamento da maioria socialista na CMC: “A cidade nunca esteve tão suja como está”.
“Vou daqui muito mais entusiasmado”, afirma José Reis, líder da bancada municipal do CpC, satisfeito com a forma como decorreram estas Jornadas Cidadãs.
O CpC manifestou ainda o seu descontentamento em relação ao que é exigido aos movimentos independentes, o que que os coloca em situações de desvantagem em relação a questões como o pagamento de IVA, recolha de assinaturas, apresentação de listas e gestão de valores.
Ferreira da Silva, lamenta por exemplo, deu mesmo o exemplo caricato do que está a acontecer com o CpC, que não pode movimentar os milhares de euros que recebeu da subvenção estatal.
Nas eleições de 2013, o CpC elegeu um vereador para a Câmara Municipal e 4 deputados para a Assembleia Municipal de Coimbra.
Em 2017, para além de se apresentar à CMC e AMC, o CpC deverá reforçar a sua presença nas freguesias, apresentando candidaturas em 12 das 18 freguesias de Coimbra.
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