Coimbra

Cidadãos por Coimbra lutam por uma cidade melhor

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 26-10-2014

Decorreram no passado sábado, 25 de outubro, no auditório da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), as primeiras Jornadas Autárquicas do movimento cívico Cidadãos por Coimbra (CPC).

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A sessão contou com a presença de cerca de uma centena de pessoas, que participaram ativamente nos trabalhos. Entre os convidados, estiveram representantes de outros movimentos independentes, com destaque para os Cidadãos por Soure.

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Na primeira parte, destinada à prestação de contas da atividade dos CPC no primeiro ano após as eleições autárquicas, intervieram a deputada municipal Leonor Barata e José João Lucas, antigo membro da Assembleia Municipal.

No debate que se seguiu,  O  CPC fez “um balanço muito positivo da presença do movimento nos órgãos autárquicos, desde a sua contribuição para uma maior democraticidade no funcionamento destes até à abordagem inovadora de algumas questões (grandes e pequenas) que afetam e preocupam as populações, tanto ao nível da denúncia como das propostas”.

A segunda parte, dedicada ao futuro da cidade e do concelho, contou com as intervenções do deputado municipal José António Bandeirinha e da ativista Ana Costa.

Por sugestão desta, foram constituídos pequenos grupos temáticos para debater problemas que afetam o concelho e propor soluções para a sua resolução, atividade que decorreu de forma bastante participada e animada.

Na sessão de encerramento, falaram Maria dos Prazeres Francisco (em representação dos eleitos nas freguesias), José Reis (líder da bancada dos CPC na Assembleia Municipal) e, por fim, o vereador e coordenador do movimento, José Augusto Ferreira da Silva.

Na intervenção final, este efetuou um balanço da atividade realizada durante o primeiro ano do mandato. Depois de criticar a forma “autoritária e centralista” com que o presidente dirige a Câmara Municipal, bem como a ausência de uma estratégia coerente para o concelho por parte da atual maioria socialista, referiu alguns aspetos mais importantes da sua ação enquanto vereador.

De entre estas, o CpC destacam a exigência do cumprimento do estatuto da oposição, do cumprimento da decisão judicial de demolição de dois lotes dos Jardins do Mondego, a luta pela transparência das decisões camarárias (de que é exemplo paradigmático o Convento de São Francisco), a denúncia da política de ajustes diretos em favor de pessoas que apoiaram a campanha eleitoral do presidente. Salientou, ainda, o facto de os CPC terem voltado a colocar a construção do “metro” na agenda política.

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