Cidadãos por Coimbra quer conquistar voto dos abstencionistas
O movimento independente Cidadãos por Coimbra quer conquistar o voto dos abstencionistas, das pessoas que vivem “nas traseiras” da cidade e que se sentem excluídas e descrentes em relação à política.
O movimento considera-se mais próximo do “povo mais humilde, mais simples e mais afastado dos roteiros tradicionais das candidaturas e da política”, considerando que é vital para o tecido democrático da cidade que essas pessoas votem, disse o candidato à liderança da Câmara pelo Cidadãos por Coimbra, Jorge Gouveia Monteiro, que falava à agência Lusa após a entrega no tribunal das listas concorrentes aos órgãos autárquicos do concelho.
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Segundo Jorge Gouveia Monteiro, na recolha das assinaturas, o movimento foi até “zonas mais recônditas”, a bolsas de exclusão “em plena cidade”, onde “jamais alguém procura as pessoas”.
“É aí que as pessoas se sentem excluídas, com desesperança”, notou o candidato à Câmara de Coimbra, sublinhando que o movimento fez esse investimento na “esperança de que essas pessoas não estejam perdidas para a democracia”.
“Não nos ficámos pelas montras das lojas. Fomos até às traseiras da cidade”, frisou Jorge Gouveia Monteiro, considerando que o movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) tem esperança de que o apoio que tem recebido se transforme “em votos e em apoio político”.
A expectativa para as próximas autárquicas, explicou, é “de um progresso eleitoral considerável”, recordando que, passados quatro anos, o movimento candidata-se a mais duas juntas de freguesia (um total de nove).
O trabalho do CpC “é um trabalho direcionado para os cidadãos e não para os repuxos. Para a cultura e não para o fingimento”, frisou a mandatária política da candidatura do movimento, a eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, salientando que esta é a lista “mais cidadã, por ser a mais diversa e a mais popular”.
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