Portugal Continental enfrentou, há 82 anos, um dos episódios meteorológicos mais devastadores da sua história: o famoso Ciclone de 1941, uma tempestade que permanece, até hoje, como a mais poderosa e mortífera de que há registo.
O Ciclone de 1941 foi desencadeado por uma depressão muito cavada, um fenómeno que ocorre quando a pressão atmosférica desce abruptamente num curto espaço de tempo, refere o Meteored. Este processo de ciclogénese explosiva originou ventos de força equivalente a furacões e precipitação torrencial, afetando Portugal de norte a sul.
Na época, a conjugação de fatores como ventos intensos e chuvas torrenciais, resultou num impacto devastador. Cidades e vilas ribeirinhas, bem como portos e zonas costeiras, foram severamente atingidos, com áreas completamente submersas.
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Os ventos gerados pelo Ciclone de 1941 alcançaram velocidades assustadoras. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foram registadas rajadas de 129 km/h em Lisboa e 133 km/h em Coimbra.
De acordo com a NCultura, há a registar mais de 100 vítimas mortais, muitas delas devido a afogamentos em zonas ribeirinhas como Lisboa, Alhandra, Sesimbra e Alhos Vedros.
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