O presidente do Chega afirmou hoje que o seu partido não vai desistir enquanto “não estiver tudo esclarecido sobre a integridade do primeiro-ministro” e defendeu que o parlamento deve agora “desencadear outros mecanismos de fiscalização”.
“Senhor primeiro-ministro, o ato falhado da sua última declaração mostra bem como não quis responder a Portugal e como o parlamento terá de desencadear agora outros mecanismos de fiscalização sobre aquilo que ficou mal esclarecido em toda esta situação”, afirmou, sem concretizar quais e se vai avançar com alguma iniciativa.
André Ventura falava no encerramento do debate da moção de censura que o Chega apresentou ao Governo PSD/CDS-PP, que foi rejeitada.
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“Não desistiremos enquanto não estiver tudo esclarecido sobre a integridade do primeiro-ministro”, afirmou.
O presidente do Chega considerou que, apesar do ‘chumbo’, a moção de censura e as mais de três horas de debate “valeram mesmo”, alegando que “é a primeira vez na História de Portugal que um primeiro-ministro é chamado ao parlamento não só nem exclusivamente pela sua governação, mas pela sua integridade e pela luta contra a corrupção”.
A moção de censura intitulada “Pelo fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave”, teve na origem a situação da empresa da qual Luís Montenegro foi sócio até junho de 2022 e que agora pertence à sua mulher e aos filhos de ambos.
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