Política

Chega considera que Marcelo responsabilizou Montenegro pela crise política

Notícias de Coimbra com Lusa | 13 minutos atrás em 13-03-2025

O presidente do Chega considerou hoje que o Presidente da República responsabilizou o primeiro-ministro pela crise política na sua declaração ao país e a IL afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa fez um “diagnóstico correto” da situação atual.

O presidente do Chega, André Ventura, considerou que Marcelo Rebelo de Sousa, no seu discurso de hoje, assumiu que a crise política é da responsabilidade do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e que o chefe de Estado “foi muito claro” ao deixar o ónus da crise no líder do Governo e não nos partidos da oposição.

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Numa declaração ao país, o Presidente da República anunciou eleições legislativas para 18 de maio, afirmou que “não há meio caminho” entre confiar e desconfiar do primeiro-ministro e pediu aos partidos um “debate digno” durante a campanha eleitoral.

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“Basta ouvir atentamente o que disse hoje o Presidente da República e acho que fica muito claro que a responsabilidade do primeiro-ministro Luís Montenegro não foi acautelada, que não esteve ao nível e à altura das circunstâncias e que, sobretudo, não soube aplicar para si aquilo que sempre aplicou para os outros”, defendeu André Ventura, em declarações aos jornalistas no parlamento.

Sobre o pedido do chefe de Estado para a próxima campanha, André Ventura garantiu que o Chega irá abordar os temas que interessam aos portugueses como a “crise de habitação dos que não conseguem comprar casa” ou a “luta contra a corrupção” e que a mensagem do partido não se vai centrar na “falta de integridade do primeiro-ministro ou das suspeitas”.

A líder parlamentar da IL e candidata presidencial, Mariana Letião, considerou que o Presidente da República fez um diagnóstico correto sobre a atual situação política e argumentou que “é óbvio que tudo aquilo que se viveu nos últimos tempos fragiliza o primeiro-ministro”.

“Por isso mesmo também é que entrámos neste cenário de eleições antecipadas, mas agora temos dois meses pela frente, queremos fazer uma campanha pela positiva, queremos apresentar soluções aos portugueses, é esse o compromisso da Iniciativa Liberal”, acrescentou.

A deputada liberal garantiu ainda que os liberais farão uma “campanha pela positiva, focada em apresentar soluções” com o objetivo de “devolver a esperança e a ambição aos portugueses”.

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, defendeu que a atual crise é da “inteira e exclusiva responsabilidade das oposições” por rejeitarem uma moção de confiança “numa escalada destrutiva completamente irresponsável”

Núncio disse estar “absolutamente convencido” de que os portugueses “acabarão por reconduzir este Governo” e garantiu que os centristas terão uma “campanha eleitoral serena, civilizada, decente”, apelando aos “partidos dos extremos” eu”consigam elevar o debate”.

“É muito importante que os portugueses saibam escolher com rigor, com serenidade, com tranquilidade, soluções seguras, confiáveis e que permitam governar o país com conhecimento, com competência, mas também com decência”, disse o deputado centrista.

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