Política

Chega considera que ainda é cedo para levantar restrições

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-04-2020

 O presidente do Chega considerou que ainda não é o momento de levantar as restrições decretadas devido à pandemia de covid-19, por existir “o risco severo” de um novo surto, e pediu um plano de apoio ao turismo.

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“Ficou claro que este não é o momento ainda de reabrir o país e de permitir o fluxo normal de circulação que gostaríamos, e de mobilidade e de socialização”, afirmou André Ventura, que falava aos jornalistas no final da reunião com epidemiologistas, no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal.

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O líder demissionário apontou que “o nível de imunização da população portuguesa é ainda muito baixo, o que significa que há o risco severo de, com a amenização destas medidas”, poder haver “um novo surto, uma nova vaga de epidemia, o que pode depois tornar a situação ainda mais insustentável”, pois obrigaria ao regresso das restrições.

André Ventura acusou o Governo de “estar manifestamente à espera do que acontece lá fora para verificar o impacto que vai ter o alívio das medidas”.

Na ótica do deputado, esta atitude “faz algum sentido”, mas “pode remeter para fases muito adiantadas no tempo em matéria de levantamento ou amenização dessas restrições”, porque “pode demorar muito” até existir “uma avaliação do que acontece nos outros países”.

Aos jornalistas, o líder do Chega defendeu também que “um dos setores mais afetados será o do turismo, restauração e atividades de mais socialização” porque “provavelmente serão as últimas a reabrir e serão aquelas que mais impacto vão ter”.

Por isso, considerou “urgente e fundamental que o Governo implemente um plano de apoio a este setor”, pois “vai ser o tempo mais desastroso [que estas atividades vão ter] em 100 anos de atividade”.

O deputado único considerou que “ficou claro” na reunião com os especialistas que “o uso de tecnologia pode ser especialmente importante em matéria de combate ao vírus” ao nível de “controlo, de prevenção e de rastreio”, e Ventura afirmou que apelou a que a Provedora de Justiça possa participar neste debate.

O presidente do Chega disse ainda que se irá abster na renovação do estado de emergência, se se “mantiver a libertação de reclusos” e que também “não aceitará a celebração do 25 de Abril na Assembleia da República” porque “este não é tempo de festas” e seria dar um “péssimo exemplo aos portugueses”.

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