Coimbra
Chega a Coimbra aos 4 anos. Escapa dos abusos do padrasto mas passa a ser um alvo das freiras
“Sónia” prefere utilizar um nome fictício. Ainda não chegou aos 50. Na década de 80, a mãe despejou-a, a ela e à irmã, em Coimbra, na Casa de Infância Elísio de Moura.
O psiquiatra Elísio de Moura esteve à frente daquela instituição durante cinco décadas. Recebia, desde o século 19, meninas pobres e algumas órfãs.
Sónia chegou a Coimbra aos 4 anos. Escapou dos abusos do padrasto, mas passou a ser um alvo das freiras, revela a SIC na investigação “As Pupilas”.
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Os olhos desta mulher são fundos, inundados de tristeza, dizem aquilo que a memória cala.
“Era sufocante, levávamos sempre castigos, levei reguadas, batiam-me com urtigas. Cheguei a dormir muitas vezes na mesma cama, mijada!”, recorda.
Pode ver aqui na integra o trabalho de investigação.
Recorde-se que Olinda Soares, com cerca de 60 anos, é uma das vítimas de abuso sexual do padre Sebastião Cruz, na Casa de Infância Elísio de Moura, em Coimbra. Pode também saber a história aqui.
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