Vinte restaurantes vão participar no Festival da Chanfana da Lousã, de 21 de fevereiro a 03 de março, num momento em que vários municípios da região preparam um calendário anual com iniciativas sobre esta especialidade gastronómica.
O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, disse aos jornalistas que os concelhos com tradições na confeção e consumo da chanfana (carne de cabra assada em vinho tinto, com diversos condimentos), com ligações à Serra da Lousã, “deverão apresentar em breve” esse calendário.
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Trata-se de um “projeto conjunto”, desenvolvido com a Turismo do Centro, para melhorar a oferta turística regional na área gastronómica, em especial da chanfana, evitando a sobreposição de ações no calendário.
O socialista Luís Antunes, que falava na apresentação do III Festival Gastronómico da Chanfana da Lousã, salientou a presença do seu homólogo da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, João Miguel Henriques, também eleito pelo PS.
A presença de João Miguel Henriques na iniciativa “simboliza esse trabalho conjunto”, disse o autarca da Lousã.
Na última década, os municípios de Miranda do Corvo e Poiares, então liderados pelos sociais-democratas Fátima Ramos e Jaime Soares, respetivamente, envolveram-se numa disputa em torno da chanfana, apoiados por confrarias gastronómicas locais.
Miranda reivindicou o título de “capital da chanfana”, ao que Poiares respondeu reclamando a categoria de “capital universal da chanfana”.
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Luís Antunes realçou hoje o papel de Vila Nova de Poiares neste domínio como “um dos concelhos que mais notoriedade deu a este produto” da região, nos últimos anos.
Desta vez, o Festival da Chanfana da Lousã conta com a participação de 20 restaurantes do concelho, mais três adesões do que na última edição do certame, adiantou o presidente da Câmara.
O festival é apoiado pela Turismo Centro de Portugal e por empresas locais.
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