Uma chamada anónima para a PSP de Coimbra alertou, por volta das 18:00 de sábado, 14 de dezembro, que estava iminente uma tentativa de fuga de seis reclusos que cumpriam penas pesadas na cadeia da cidade. Os detidos pertencem ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no Brasil, um grupo de organização criminosa muito perigoso.
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Os Serviços Prisionais indicaram ao Jornal de Notícias (JN) que a denúncia era credível.
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Com o episódio de Vale de Judeus, os Serviços Prisionais tiveram uma reação imediata, em coordenação com outros órgãos de polícia criminal, com a mobilização de meios que deixaram o Estabelecimento Prisional de Coimbra em máxima agitação durante horas.
Contudo, ao JN, a direção-geral liderada por Orlando Carvalho diz que não se chegou a verificar “qualquer tentativa de evasão do Estabelecimento Prisional de Coimbra”.
Indica apenas que, “foi detetada uma situação que poderia indiciar atos preparatórios para uma hipotética tentativa de evasão”.
Na chamada telefónica, o anónimo indicou os nomes dos seis reclusos e os respetivos números de identificação, o que deu mais credibilidade ao alerta.
A PJ e os Serviços Prisionais foram alertados, tendo sido mobilizados para a cadeia de Coimbra agentes da PSP e elementos do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional.
Àquela hora, a maioria dos reclusos estava em espaços comuns e preparavam-se para jantar. Terão ido para as celas, com os seis presos em questão a serem isolados. As suas celas terão sido objeto de buscas.
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