Economia
CGTP defende que trabalhadores exijam alteração de políticas com o seu voto
A CGTP considerou hoje fundamental que os trabalhadores exijam no dia 30, com o seu voto, a alteração de políticas para o país, para conseguirem resposta aos seus problemas e interesses e melhores condições de vida para todos.
“Nas eleições do próximo dia 30 de janeiro é fundamental que o voto dos trabalhadores exija a alteração das opções e das políticas que instituíram este modelo que temos no nosso país e que haja efetiva resposta aos problemas e interesses dos trabalhadores e do país”, afirmou a central sindical numa nota de imprensa.
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Segundo a CGTP, os trabalhadores, com o seu voto, têm o poder de eleger deputados “que garantam essa resposta e que, com a sua ação e intervenção deem expressão à luta desenvolvida nas empresas e locais de trabalho pela elevação das condições de trabalho e de vida no nosso país”.
No seu comunicado, a Intersindical chamou a atenção para as consequências da subida de preços de bens e serviços essenciais na vida dos trabalhadores, pensionistas e suas famílias.
Lembrou que, de acordo com dados do INE, os preços subiram 2,8% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 e que “o aumento foi especialmente acentuado nos produtos energéticos (mais 11,2%) e nos produtos alimentares não transformados (mais 3,2%)”.
“A agravar a situação, estão novas subidas programadas e que se farão sentir já em janeiro”, disse, referindo a eletricidade, o gás, as telecomunicações, os transportes e as portagens, a alimentação, roupa, seguros e habitação.
Para a CGTP, o “crescente desfasamento entre a evolução dos rendimentos, particularmente dos salários e das pensões, e o aumento do custo de vida, reflete-se também no aumento da pobreza e exclusão social” no país.
A Inter salientou, a propósito, que, no espaço de um ano, a pobreza afetou mais 230 mil pessoas.
“A degradação das condições de vida para a generalidade da população não pode ser desligada das consequências que o aumento de preços tem no poder de compra dos salários e de outros rendimentos, os quais não têm acompanhado as subidas de preços”, considerou.
Por isso, a CGTP defendeu que ganharam ainda maior premência as suas reivindicações relativas à urgência do aumento geral dos salários de todos os trabalhadores, um maior aumento do salário mínimo nacional e das pensões, ao combate à precariedade e ao aumento da proteção no desemprego.
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