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Centro com menos tuberculosos
A tuberculose na região Centro tem mostrado valores decrescentes ao longo de vários anos, apresentando uma incidência muito inferior à verificada em Portugal continental.
Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro, no ano passado, os novos casos de tuberculose na região tiveram uma redução percentual de 3% relativamente a 2013, cifrando-se a taxa de incidência, em 2014, em 12,08/100.000 habitantes, o que poderá refletir uma melhoria de qualidade do sistema de combate à doença.
Apesar dos progressos recentes, a tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública, sendo a segunda causa de morte de doenças infeciosas. Esta doença atinge preferencialmente os pulmões, mas pode afetar qualquer órgão.
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Há sinais de alerta para os quais qualquer cidadão e profissional devem estar atentos: tosse persistente durante mais de três semanas, que pode ser raiada de sangue; dores torácicas e dificuldade respiratória; emagrecimento, cansaço fácil, suores noturnos, febre que surge ao fim do dia; gânglios aumentados na região do pescoço.
A ARSC mantém o seu dispositivo de combate à doença na região assegurado pelos serviços dedicados à tuberculose em cada distrito, assim como procura sensibilizar médicos e enfermeiros para um diagnóstico célere e tratamento adequado desta doença e, ainda, promover estratégias possíveis à interrupção da cadeia de transmissão.
Instrumento igualmente importante na luta contra esta doença é, também, a cobertura vacinal que a ARSC procura assegurar pela administração do BCG a todos os recém nascidos e cuja taxa se cifra em valores na ordem dos 98%, no cumprimento do Plano Nacional de Vacinação.
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