Coimbra
CEARTE: “Um lugar misterioso” onde se confeccionam vestidos para Amália
De vidrilho em vidrilho e com dourados corações de Viana em bordado de lantejoulas o xaile negro de Amália vai ganhando o estilo da fadista. Mas é apenas uma das várias peças do figurino do novo musical inspirado na vida e obra da fadista, com dramaturgia e interpretação do actor conimbricense Diogo Carvalho.
São as dezasseis formandas do curso de Artes Cénicas – Criação e Confeção de Figurinos do CEARTE, na Pedrulha em Coimbra, que idealizaram e estão a costurar os vestidos e adornos com que Amália vai “aparecer” no espectáculo, literalmente manietada por Diogo Carvalho. O segredo do espetáculo obriga a deixar mais pormenores cénicos para a estreia, que está prevista para outubro, também em Coimbra.
Numa manhã de corte e costura, o CEARTE recebeu esta segunda feira as investigadoras Joana Machado e Mariana Gonçalves da Fundação Amália Rodrigues, Catarina Júdice Pargana da Imprensa Nacional Casa da Moeda, que patrocina o espectáculo, e o ator Diogo Carvalho.
O diretor do CEARTE, Luis Rocha, enfatizou o orgulho no trabalho das formandas e da equipa de formadores que muito vão incrementar o espectáculo “Amália, Um Lugar Misterioso – O Musical”.
Ao longo da manhã, o Notícias de Coimbra entrevistou e acompanhou o processo de costura dos vestidos e adornos do espectáculo. Veja aqui os videos dos diretos notícias de Coimbra.
Formandas do CEARTE e costureiras dos fatos de Amália mostram o processo e relatam a experiência de produzir os figurinos para o musical sobre a diva do fado.
O designer de moda e formador Tiago de Sá Barreiros explica o processo de criação e confeção dos figurinos.
O diretor do CEARTE, Luis Rocha, demonstrou o orgulho neste grupo de formação e destaca a importância da formação profissional em profissões como as Artes Cénicas.
Com foco o livro sobre Amália, a representante da Imprensa Nacional Casa da Moeda, Catarina Júdice Pargana, revelou que a sua organização acolheu o musical de Amália no âmbito do programa de responsabilidade social, uma vez que tem como missão é promover e divulgar a língua e a cultura portuguesas.
Joana Machado, da Fundação Amália Rodrigues sublinha a importância da pesquisa sobre Amália para este trabalho dos figurinos e recorda que a fadista quis criar a fundação e manter a sua casa como museu para perpetuar a sua vida e obra.
Diogo Carvalho, “nascido e criado em Coimbra” é o ator que vai dar vida em palco a Amália e diz que a sua inspiração na mais célebre fadista portuguesa já vem de há alguns anos.
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