Saúde
CDU diz que nova maternidade nos Hospitais da Universidade de Coimbra “é uma má notícia”
O anúncio da instalação da nova maternidade de Coimbra nos Hospitais da Universidade “é uma má notícia”, afirmou hoje o líder da bancada da CDU na Assembleia Municipal, defendendo a sua construção junto aos Covões.
“É uma má notícia para Coimbra, uma vez que não é capaz de viabilizar uma questão essencial – a reabilitação de um grande hospital que é os Covões”, afirmou o número um da lista da CDU à Assembleia Municipal, Manuel Rocha, que falava aos jornalistas numa conferência de imprensa no Centro de Trabalho do PCP sobre a instalação dos novos órgãos autárquicos de Coimbra.
Manuel Rocha salientou que a CDU vai continuar a defender “que uma maternidade deve estar junto a um hospital central” e que a solução passaria pelo reforço e reabilitação dos Covões, hospital que também faz parte do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
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O vereador eleito pela CDU, Francisco Queirós, realçou que “durante anos destruíram-se os serviços dos Covões”, passando agora a surgir “como uma inevitabilidade” a solução de colocar uma nova maternidade nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
Na perspetiva de Francisco Queirós, a reabilitação e reforço dos Covões não atrasaria a construção da maternidade, considerando que haveria “tempo mais do que suficiente para simultaneamente criarem-se outras condições” naquela unidade hospitalar.
Questionado sobre a possibilidade de um estudo sobre a fusão dos hospitais de Coimbra, tal como foi proposto hoje pelo presidente da Câmara, Francisco Queirós realçou que as consequências “estão bem à mostra”, mas que nada tem a opor face a estudos isentos feitos com o objetivo de avaliar essa mesma operação, concretizada em 2011.
A nova maternidade de Coimbra vai ser construída no polo dos Hospitais da Universidade, anunciou hoje o presidente do CHUC, Carlos Santos.
O concurso para o projeto de arquitetura será lançado ainda hoje e o presidente do CHUC espera que a maternidade possa ser inaugurada em dezembro de 2024.
A estimativa quanto ao custo de investimento será de 38 milhões de euros para a infraestrutura e 6,8 milhões de euros em equipamento, acrescentou.
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