Coimbra

CDS questiona Governo sobre falta de médicos em Taveiro

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 09-02-2017

 

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As deputadas do CDS Ana Rita Bessa, Isabel Galriça Neto, Teresa Caeiro e Patrícia Fonseca querem que o Ministro da Saúde confirme que cerca de 1.100 utentes da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Taveiro, no concelho de Coimbra, estão sem acesso a médico de família.

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MÉDICO

Na pergunta enviada à tutela, as deputadas do CDS questionam ainda que alternativas colocou o Governo à disposição desta população e, dadas as especificidades das freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, quando serão estas populações dotadas de mais médicos de família.

O Grupo Parlamentar do CDS teve conhecimento que a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Taveiro, no concelho de Coimbra, tem cerca de 1100 pessoas sem acesso a médico de família.

Esta situação provoca, principalmente nesta altura do ano, uma maior afluência às urgências do hospital, bem como largas horas em filas de espera nos centros de saúde, para que os utentes consigam obter uma consulta.

Alegadamente, a UCSP de Taveiro terá três médicos, no entanto, uma das médicas estará doente, o que agrava o problema de acesso.

Importa recordar que a UCSP de Taveiro abrange as populações das freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila.

A falta de médicos de família – fruto de anos de mau planeamento e má gestão de recursos humanos na área da saúde – tem originado preocupações e ansiedades junto das populações. O CDS tem consciência que a Medicina Geral e Familiar é uma das especialidades médicas onde existe maior carência de recursos humanos e que é urgente atuar por forma a que cada vez mais cidadãos tenham acesso a um médico de família

O CDS entende que “os Cuidados de Saúde Primários são a “porta de entrada” para o Serviço Nacional de Saúde e entendemos que o atual Governo tem de continuar a política de reforço nestes cuidados de saúde”.

Os Cuidados de Saúde Primários deverão assegurar a necessária proximidade junto das populações e proporcionar os atos inerentes às suas características, com qualidade e em tempo clínica e socialmente adequado, salientam os parlamentares centristas.

 

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