CDS-PP questiona Governo sobre a Via dos Duques entre Coimbra e Viseu

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 10-01-2018

O grupo parlamentar do CDS-PP pediu explicações ao Governo sobre o projeto da Via dos Duques, entre Coimbra e Viseu, e concretamente sobre as reuniões com as autarquias abrangidas pelo traçado do atual Itinerário Principal (IP3).

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ip3

Numa pergunta enviada ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, os deputados Hélder Amaral, Ana Rita Bessa e Filipe Anacoreta Correia questionam “que passos foram dados no sentido da concretização” desta autoestrada entre Viseu e Coimbra, e se “a intervenção agora equacionada pelo Governo vai atrasar, ou colocar em causa, a concretização da obra”.

“Face à importância do envolvimento das autarquias no processo, e dadas as várias contradições entre o que foi dito pelo gabinete do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas e pelos autarcas quando questionados pelo CDS-PP”, os deputados querem saber “em que datas e com que resultados foram efetuadas reuniões com cada uma das Câmaras Municipais dos distritos de Coimbra e Viseu abrangidas pelo traçado do atual IP3”.

“Dado que as sucessivas referências à A13 por membros do atual Governo dão a entender que só existirá traçado de autoestrada até Mortágua, os deputados do CDS-PP querem saber se o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas confirma que assim é e, se sim, qual a solução para o restante itinerário”, acrescentam.

Em fevereiro de 2016, o grupo parlamentar do CDS-PP perguntou ao ministro “qual a proposta do atual Governo para o projeto da Via dos Duques e, tendo em conta que já havia uma solução concreta apresentada pelo anterior executivo, porque é que o Governo PS decidiu que tudo deveria voltar à ‘estaca zero’”.

Segundo os deputados do CDS-PP, na resposta, em abril do mesmo ano, o gabinete do ministro referiu: “Atualmente, a definição aprofundada ao nível da viabilidade desta via segundo diversas vertentes técnicas e de corredores alternativos de traçado está já em elaboração”.

“Em paralelo, a Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP) tem estado a recolher as posições dos vários municípios e entidades interessados, para integrar no Estudo Prévio da Via dos Duques/IP3, ao qual se seguirá o processo de avaliação de impacto ambiental”, acrescentava a resposta.

Nessa altura, o grupo parlamentar questionou também as autarquias dos distritos de Coimbra e Viseu para saber se o atual Governo lhes tinha apresentado “alguma solução concreta para a referida via, e qual, e, também, quais os motivos apresentados pelo executivo socialista para que tudo voltasse à ‘estaca zero’”.

Todas as respostas recebidas das autarquias “são negativas a ambas as questões, nem havia sido apresentado a nenhuma das autarquias qualquer proposta concreta para a Via dos Duques, nem qualquer explicação para o retorno à ‘estaca zero’”, acrescenta.

Em agosto de 2017, o CDS-PP voltou a questionar o ministro sobre o estado de degradação em que se encontra o IP3.

Na resposta, dada em novembro, o gabinete do ministro refere que, em 2017, “foram efetuados trabalhos de manutenção no IP3 nos distritos de Viseu e Coimbra, nomeadamente fresagens pontuais de pavimentos, tapagem de covas, ceifas e limpezas de nós, separadores e órgãos de drenagem, vedações, intervenções em taludes e em obras de arte, colocação e reparação de sinalização horizontal, entre outros”, que representaram 391 mil euros.

“Relativamente ao estudo prévio em curso da A13, a Infraestruturas de Portugal tem promovido reuniões com as diversas entidades envolvidas, para apresentação dos corredores que integram o estudo, os quais assentam em dois grandes eixos alternativos, um a norte e outro a sul do Mondego”, acrescentava.

Segundo a resposta dada ao CDS-PP, “o principal objetivo da nova ligação consiste em reduzir os níveis de sinistralidade do atual IP3, reduzir a distância e o tempo de percurso face à situação atual”.

“No âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental que se seguirá, haverá uma nova oportunidade para que todas as partes interessadas neste projeto voltem a expressar as suas opiniões sobre as alternativas que estiverem em causa”, referia ainda o documento, acrescentando prever a conclusão do Estudo Prévio da A13 durante este ano.

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