Política

Cavaco Silva apela ao voto da AD e alerta para “partidos extremistas”

Notícias de Coimbra com Lusa | 10 meses atrás em 02-03-2024

O ex-Presidente da República Cavaco Silva apelou hoje ao voto na AD, alertando que optar por “partidos de protesto extremistas” contribuirá apenas para eleger o líder socialista, Pedro Nuno Santos, que diz não ter perfil para primeiro-ministro.

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Num artigo publicado hoje no jornal Correio da Manhã, Aníbal Cavaco Silva defende que “só a AD pode garantir a estabilidade política” e que “o seu líder, Luís Montenegro, está muito mais próximo do que devem ser as qualidades e o comportamento de um primeiro-ministro”.

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“O programa da AD foi preparado por uma equipa de excelente qualidade. Se aplicado com determinação e coragem, cria condições para o aumento sustentável do poder de compra dos salários e das pensões e para a resolução dos problemas sociais do país”, sustenta.

Pelo contrário, contrapõe, “o voto em partidos de protesto extremistas apenas contribui para a nomeação do líder do PS para primeiro-ministro, com todas as consequências negativas para o país e para as condições de vida dos cidadãos”.

Sobre o perfil de Pedro Nuno Santos, o ex-chefe de Estado considera que “não […] cumpre minimamente” com o que “devem ser as qualidades e o comportamento de um primeiro-ministro para que o Governo tenha sucesso”.

Adicionalmente, Cavaco Silva garante ter “informação suficiente para perceber as mentiras com que o PS tem procurado iludir e enganar os eleitores”.

“O país precisa de uma nova política económica”, defende, salientando que “é uma ilusão e um erro pensar que é possível resolver os graves problemas sociais que Portugal enfrenta sem reformas estruturais”.

Acusando o PS de ter desperdiçado “muitos milhões de apoios da União Europeia” e “uma maioria absoluta em menos de dois anos”, o antigo Presidente da República e primeiro-ministro social-democrata acusa a “máquina de propaganda do PS” de ser “capaz de tudo para enganar os portugueses”, multiplicando-se agora “em anúncios de benesses e promessas”.

“A coligação Aliança Democrática (AD) é a única alternativa ao governo socialista para todos os eleitores que ambicionam um futuro melhor para Portugal”, defende Cavaco. “Qualquer voto que não na Aliança Democrática é desperdiçar uma oportunidade de mudança”, remata.

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