Universidade
Catedrática na Universidade de Coimbra: O problema da Europa é a “falta de capital de risco”
A antiga eurodeputada, Maria Leitão Marques, afirmou hoje que o problema da Europa não é a regulação, mas sim a “falta de capital de risco”.
A antiga eurodeputada e atual catedrática na Universidade de Coimbra falava na conferência sobre os 160 anos do Diário de Notícias, subordinada ao tema “O Portugal que temos e o que queremos ter” na fundação Calouste Gulbenkian, num painel referente ao “futuro da Inteligência Artificial”, em Lisboa.
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“A regulação serve para que nós tenhamos confiança na inovação” defendeu a antiga eurodeputada, acrescentando que “há problema de atrasos na Europa, mas eles não se devem à regulação”.
Maria Leitão Marques reiterou também que as dificuldades dos três unicórnios [empresas avaliadas em mais mil milhões de dólares] portugueses não tiveram que ver com regulação, mas sim com a falta de capital de risco.
No mesmo painel e questionado pelo moderador em relação aos modelos de faturação da advocacia com o advento da inteligência artificial, o presidente do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados, Luís Barreto Xavier, disse que “o modelo da hora faturável não é o único modelo, há faturação por projetos e por resultados”.
Luís Xavier defendeu ainda que a “advocacia é transformada pela inteligência artificial assim como todos os outros setores” e acrescentou que este é um processo que está no seu início neste setor.
O diretor executivo da Devoteam Portugal, Pedro Martins, também presente no painel, levantou a questão de que “70% do ‘software’ desenvolvido pela Amazon é feito por máquinas” e acrescentou que a “matéria-prima da inteligência artificial são os dados”.
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