Desporto
Castanheira Neves não quer “filmes” na Assembleia Geral da AAC/OAF
Alfredo Castanheira Neves (ACN), Presidente da Assembleia Geral (PAG) da Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol, mandatou o departamento de comunicação do clube para informar o Notícias de Coimbra que não vai permitir que este meio de comunicação social “faça vídeos” na Assembleia Geral marcada para amanhã, quinta-feira.
Notícias de Coimbra, publicação diária registado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social sob o nº 126 375, considera que esta “notificação avulsa” de ACN (que até é advogado), constitui uma clara ingerência no nosso trabalho e viola de forma grosseira a legislação em vigor.
A decisão de ACN é, salvo douta opinião, constitui um brutal acto de censura, um claro atentado à Liberdade de imprensa, dos meios de comunicação social e dos direitos dos jornalistas, indo contra o consagrado nos artigos 22º e 33º da Lei de Imprensa, nos artigo 6º, 7º, 8º, 9º e 10º do Estatuto do Jornalistas e nos artigos 38º e 39º da Constituição da República Portuguesa.
Sabemos que o clube tem todo o direito de efectuar encontros sem a presença da comunicação social, mas a partir do momento em que na convocatória assinada pelo PAG se pode ler que os media podem estar presentes na reunião magna dos sócios da Briosa, o trabalho dos jornalistas não pode ser condicionado ou limitado a meios e hábitos claramente ultrapassados e desajustados.
A Assembleia Geral da AAC/OAF é constituída por Alfredo Castanheira Neves (Presidente), Paulo Almeida (Vice-Presidente), José Esteves Campos (1º Secretário), Nuno Castanheira Neves (2º Secretário), Miguel Correia e Fernando Albergaria (Suplentes).
Notícias de Coimbra ainda não conseguiu apurar se a maioria dos membros da Assembleia Geral concorda com a decisão do presidente deste órgão, mas conta saber a sua decisão ao longo do dia de amanhã, no sentido de averiguar quem são os autores da decisão, pois pondera apresentar queixar junto das entidades competentes.
Recordamos que Notícias de Coimbra tem prestado este serviço considerado por muitos de interesse público desde 2013, tendo já feito a cobertura de diversas reuniões lideradas por Castanheira Neves, que até agora não colocou entraves ao nosso trabalho.
Ao mandar este “recado falado”, quando devia ter respondido por escrito, o PAG não adiantou qualquer justificação para esta sua inusitada tomada de posição.
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