O número de casamentos atingiu em 2018 o valor mais elevado dos últimos seis anos, totalizando 34.637, dos quais 607 entre pessoas do mesmo sexo, segundo as “Estatísticas Vitais” do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgadas.
Relativamente a 2017, ano em que se celebraram 33.634 casamentos, observou-se um aumento de 3% em 2018, o que se traduziu em mais 1.003 casamentos.
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Também se registou um aumento no número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo: 607 em 2018 contra 523 em 2017, referem os dados do INE, precisando que 342 casamentos foram entre homens e 265 entre mulheres (282 e 241, respetivamente, em 2017).
Analisando o período 2010-2018, observa-se que o maior número de casamentos se registou em 2010 (39.993), tendo decrescido depois até 2014 (31.478).
Desde 2015 que a tendência do número de casamentos tem sido de aumento, sublinha o INE.
Em mais de metade dos casamentos realizados em 2018, os nubentes possuíam residência anterior comum (20.697), uma situação que tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, passando de 44,2% em 2010 para 59,8% em 2018.
Em 2018, 54,1% dos casamentos (18.724) realizaram-se nos meses de verão (entre junho e setembro), sendo agosto o mês com maior frequência (5.265).
Entre 2010 e 2018, agosto foi sempre o mês com mais casamentos, ao contrário de fevereiro que foi sempre o mês com menor número de casamentos.
Do total de casamentos entre pessoas de sexo oposto, 32,5% (11.043) foram celebrados pelo rito católico, 67,1% (22.826) foram realizados só na forma civil e 0,5% (161) segundo outras formas religiosas, adiantam os dados.
Segundo o INE, a proporção de casamentos apenas civis aumentou 1,3 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao ano anterior e 9,2 pontos percentuais por comparação com 2010.
A proporção de casamentos católicos diminuiu 1,2 p.p. em relação ao ano anterior e 9,6 p.p. em relação a 2010.
As estatísticas demográficas indicam ainda que, em 2018, ocorreram 46.002 dissoluções de casamento por morte do cônjuge, de que resultaram 13.092 viúvos e 32.910 viúvas.
“A dissolução do casamento por morte do cônjuge afeta sobretudo as mulheres devido, em particular, à maior esperança de vida feminina”, afirma o INE.