Cidade
Casa do Juiz inaugurada no dia 1 de julho em Coimbra
A Casa do Juiz terminou a terceira e última fase de construção, sendo inaugurada no dia 1 de Julho, domingo, às 10:30.
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A cerimónia é presidida pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Conselheiro António Henriques Gaspar e conta, entre demais convidados, com o Presidente da ASJP e da Casa do Juiz, Manuel Soares.
A obra foi construída sem qualquer apoio público ou privado, exclusivamente fruto do trabalho gratuito e das quotas e donativos dos juízes.
A 16 de julho de 1997, a Casa do Juiz nascia, tendo assumido a natureza de instituição particular de solidariedade social (IPSS), sem fins lucrativos, de duração ilimitada.
Com sede na Quinta de Nossa Senhora da Graça, Estrada de Bencanta, em Coimbra, a obra agora finalizada acrescenta 23 novos quartos, áreas técnicas, auditório com 200 lugares e capacidade máxima de 220 pessoas, salas de reuniões e salas de refeições com amplos espaços. Totaliza, em apoio social, 30 quartos para juízes, familiares e utentes em geral, tendo sido oficializado um protocolo com a Segurança Social.
A Casa do Juiz foi fundada em 1997 para responder a necessidades sociais e culturais dos juízes, identificadas a partir da experiência de trabalho associativo na Associação Sindical dos Juízes Portugueses.
Nesse ano de 1997, com o principal impulso do Conselheiro Armando Pinto Bastos, os juízes que integravam o Grupo da Colectânea de Jurisprudência e a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, direccionaram os resultados económicos da Revista à actividade social benemérita, fundando a Associação de Solidariedade Social «Casa do Juiz» e adquirindo em Bencanta, Coimbra, uma propriedade com mais de três hectares de área, a Quinta de Nossa Senhora da Graça, para nela edificarem a sua sede social e as instalações de apoio à sua actividade.
Definiram como objectivos da Casa do Juiz os da protecção dos seus sócios e respectivos cônjuges na velhice e na invalidez, o apoio aos familiares dos sócios em caso de morte destes, o desenvolvimento de actividades de carácter científico e cultural e o apoio aos interesses sociais e profissionais dos juízes.
A Casa do Juiz agregou a estrutura do Grupo da Colectânea de Jurisprudência a qual a dotou dos meios financeiros para desenvolver a sua actividade.
Assumiu ainda a gestão da estrutura da Lutuosa, uma estrutura de apoio mútuo aos familiares dos sócios por ocasião de falecimento, que antes estava integrada numa secção “filantrópica” da ASJP. Na Quinta de Nossa Senhora da Graça, foi recuperado o edifício solarengo, para o destinar a centro de convívio dos sócios. Posteriormente, a Casa do Juiz construiu ali um novo edifício, ligado à casa antiga, para nele se instalar o seu Lar de Idosos e que se encontra em funcionamento, aberto à comunidade, desde Junho de 2009.
Depois do falecimento do Conselheiro Pinto Bastos, em 2005, reconhecido como o principal obreiro da Casa do Juiz, a abertura do seu centro de apoio geriátrico, em 2009, e com a decidida revitalização da Colectânea de Jurisprudência em 2008, através da edição on line da revista e da criação de uma editora de livros dedicada à divulgação da jurisprudência.
Hoje, trabalha-se afincadamente no projecto do novo corpo de edifícios na Bencanta, com novas zonas para o apoio aos mais idosos e para o uso dos associados, da comunidade jurídica e dum centro de convívio e de formação dos juízes, incluindo um auditório com cerca de 300 lugares.
Quer a estrutura do Lar de Idosos da Casa do Juiz, quer a estrutura da Colectânea de Jurisprudência são geridas por direcções próprias, dotadas de poderes e de autonomia pelos órgãos próprios da Casa do Juiz, integradas por juízes que servem gratuita e desinteressadamente a instituição, em voluntariado social.
A Casa do Juiz conta hoje com mais de 500 sócios de todo o país, sendo que vai contando com a adesão de muitos juízes de faixas etárias mais jovens e que olham a obra realizada com orgulho e entusiasmo.
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