Economia
Carta Educativa de Coimbra prevê investimento de mais de 116 milhões até 2030
A Carta Educativa de Coimbra, que foi aprovada na quarta-feira, pelo Conselho Municipal de Educação, prevê um investimento de mais de 116 milhões de euros (ME)até 2030 em equipamentos escolares, informou hoje o município.
O Conselho Municipal de Educação aprovou a Carta Educativa na quarta-feira, com 36 votos a favor e três contra, disse hoje a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Aquele instrumento de planeamento estratégico e de orçamento de equipamentos educativos prevê um investimento de mais de 116 ME até 2030, referiu o município, salientando que haverá empreitadas que vão arrancar ainda este ano nas escolas de Ribeira de Frades, Conchada, Coselhas, Areeiro, Eiras e Eugénio de Castro.
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A Carta Educativa propõe também a criação de novas escolas “nas duas centralidades principais de crescimento demográfico e habitacional da cidade: na Portela e na Quinta das Nogueiras, com as valências de pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico”, referiu o município.
Ainda relativamente à evolução do concelho, a Câmara de Coimbra propõe a ampliação da escola básica de Santa Apolónio e do jardim de infância da Solum Sul e a criação de uma creche municipal, “reconhecendo a falta de resposta para as jovens famílias com crianças entre os três meses e os três anos”.
“Pela enorme importância que manifestam para a vida das comunidades e dos territórios, não se defende o encerramento de quaisquer escolas, tal como estava previsto pelo anterior executivo”, salientou.
Segundo a nota de imprensa, o documento defende “a progressiva dotação de melhores condições”, olhando em particular para “equipamentos escolares não modernizados ao longo dos anos”.
O diagnóstico feito no âmbito daquele documento estratégico “permitiu evidenciar prioridades, definir três fases de intervenção e planear investimentos”.
Entre as necessidades identificadas, o município destaca a requalificação das escolas Secundária José Falcão e Básica Eugénio de Castro, “assim como de importantes reabilitações” nas escolas secundárias D. Dinis e D. Duarte e Escola Básica Dra. Maria Alice Gouveia.
“A Carta Educativa equaciona, por fim, numa segunda fase, a “refuncionalização” da Escola Secundária Jaime Cortesão, numa associação à prevista escola das artes e a possível entrada em funcionamento de uma nova Escola Básica com 2.º e 3.º ciclos na União de Freguesias de Souselas e Botão, em função de um dinamismo demográfico sustentado numa nova zona industrial”, aclarou.
O documento foi elaborado por uma equipa da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Divisão de Educação do município, assim como fruto de várias reuniões de trabalho com profissionais da educação, comunidades educativas, juntas e uniões de freguesias e partidos políticos com assento na Assembleia Municipal.
A Carta Educativa será debatida na próxima reunião do executivo camarário, a 8 de julho.
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