Autárquicas

Carlos Páscoa quer saber quem é o verdadeiro candidato do PS à liderança da Câmara de Soure

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 24-09-2013

Carlos Páscoa, candidato da Coligação Soure Para Todos à liderança do município de Soure, aproveitou os últimos dias de campanha eleitoral para responsabilizar a dupla Mário Jorge Nunes/João Gouveia pelo facto de Soure estar entre os 20 concelhos com pior qualidade de vida e denunciar a forma como o actual vereador e o ainda presidente estão a tentar baralhar os eleitores, ao apresentarem-se com campanhas autónomas, dando a entender que ambos concorrem à presidência da Câmara Municipal de Soure (CMS).

“O candidato são dois”, ironiza Carlos Páscoa ao constatar a existência das campanhas paralelas protagonizadas por João Gouveia (actual presidente da CMS) e Mário Jorge Nunes (o candidato), que aparecem cada um em seu outdoor, fazendo passar a ideia que ambos são candidatos à liderança do executivo.

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“Eu não quero que os sourenses pensem que vão votar no Mário Gouveia ou no João Nunes, acrescenta o candidato PSD/PSD – CDS-PP – PPM, que acusa o PS de querer confundir o eleitorado com “as duas faces da mesma moeda, uma moeda velha, que está a sair de circulação.

Carlos Páscoa estranha que o poder locar fale de “paz social” no concelho de Soure, quando apenas 23 dos 200 lugares possuem saneamento básico, onde só existe um médico por cada mil habitantes, um terço da população tem mais mais de 65 anos e quase de metade dos habitantes (sobre)vive de pequenas pensões sociais.

São números que espelham a “realidade má” de Soure, que tem sido ultrapassado pelos municípios vizinhos e que o candidato da coligação Soure Para Todos quer combater.

Recorde-se que um estudo da Universidade da Beira Interior coloca Soure nos 20 concelhos com pior qualidade de vida (290º em 308).

O próximo presidente do executivo promete acabar com as mordomias dos vereadores e avençados da Câmara Municipal de Soure, impedindo que que levem o carro da CMS para casa ou férias ou que usem os telefones distribuídos pela autarquia para fins privados.
O candidato tem manifestado o seu desagrado contra os “alcatroamentos” feitos à pressa e por ajuste directo. Garante que com ele deixará de “haver pequenas obras com grandes placas”, referindo-se ao culto de personalidade que o actual presidente da autarquia cultiva.

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Páscoa duvida mesmo que as obras estejam a ser executadas como manda a Lei, questionado mesmo se quem comanda a “máquina” tem competências para estas “manobras”.

Soure não pode ser visto como exemplo do que não deve ser feito, conclui, depois de ter garantido que com ele nunca haverá obras municipais a serem inauguradas por um Secretário-geral de um partido, numa clara alusão ao que foi feito entre João Gouveia e António José Seguro.

“Uma coisa muito estranha” é assim que Carlos Páscoa classifica o alegado “investimento de rosto humano” muito propagandeado pelo actual poder local, o mesmo que em 8 anos aumentou o passivo da CMS em 44%, as despesas em 60% e os custos com pessoal em 103%. “Há que acabar com este desvario. Isto é investimento de rosto humano? Não. É descontrolo com rosto humano”, lamenta o social-democrata.

Carlos Páscoa, 52 anos, casado, pai de 3 filhos, é empresário. No contexto em que esta campanha decorreu, o candidato da coligação Soure Para Todos (PPD/PSD,CDS-PP, PPM) dedica a mesma a todos os cidadãos livres de Soure, fazendo dela um hino à dignidade humana e uma manifestação de sonho, esperança e liberdade.

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