O presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra, Manuel Antunes, revelou hoje que as contas da instituição no ano passado vão revelar um saldo negativo superior a 500 mil euros. E que a previsão para este ano ronda, também, um défice da ordem dos 570 mil euros.
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Segundo o responsável, o saldo negativo de 2022 acabou por surpreender a direção, já que para este ano o orçamento recentemente aprovado já previa essa hipótese.
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A situação, apesar de preocupante, ainda não tira o sono à direção pois os anteriores dirigentes deixaram um bom legado financeiro, o que também permite fazer alguns investimentos. “Quando se fala num orçamento anual superior a 24 milhões de euros (…) são precisos muitos terramotos para que este edifício caia”, afirmou (ver vídeo a partir dos 8’22”).
Quanto às razões que levaram a estes resultados “no vermelho”, Manuel Antunes disse que os recentes investimentos – 14 viaturas elétricas e instalação de mais quatro centrais fotovoltaicas em espaços da instituição – representam um valor baixo, já que contam com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas significam uma melhoria do serviço prestado diariamente pela Cáritas Diocesana de Coimbra.
Neste momento, estão a ser prestados apoios a cerca de 16 mil pessoas e presta mais de 120 respostas sociais de apoio comunitário nos âmbitos social, saúde, educação e pastoral em todo o território da Diocese de Coimbra.
Direto NDC com o presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra, Manuel Antunes
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