Região
Canhões voltam a ecoar na serra em recriação histórica da Batalha do Bussaco
Passados 214 anos da Batalha do Bussaco, os canhões voltam a ecoar na serra, nos dias 27 e 28 de setembro, e as encostas voltam a ser calcorreadas pelas fardas dos exércitos português e inglês frente às tropas francesas.
Os municípios da Mealhada, Mortágua e Penacova organizam a recriação histórica daquela que foi a maior batalha de sempre ocorrida em território português, a 27 de setembro de 1810, com a presença de mais de 200 recriadores, nos três municípios do território Mondego-Bussaco.
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27 de setembro de 1810. A Batalha do Bussaco iniciou-se pelas 7h30 com um denso e espesso nevoeiro. De um lado as tropas francesas, lideradas por Massena, a subirem a encosta da Serra do Bussaco. Do outro, as forças portuguesas e inglesas, sob o comando do general Arthur Wellesley (Duque de Wellington) a defenderem o território e a impedirem a passagem do inimigo a todo o custo, naquele que era o segundo maior ataque das forças napoleónicas.
É todo o ambiente que se viveu nas Invasões Napoleónicas que mais de 200 recriadores vão trazer à tona, fazendo o público recuar mais de dois séculos, numa recriação, com armas e canhões, desde a recriação do combate do Meiral, em Mortágua, aos campos de batalha em Santo António do Cântaro, concelho de Penacova, e em Sula, em pleno coração da Mata do Bussaco, já no concelho da Mealhada.
“Será uma recriação de memória, que nos vai transportar ao ambiente que as nossas populações e exército sentiram e que, além do aspeto turístico e histórico, procura preservar a identidade de uma região, prestando tributo aos antepassados que sentiram as repercussões das Invasões Francesas”, explica Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, convidando a população a tomar parte, quer nas cerimónias protocolares do Exército português, na manha de dia 27 de setembro, quer na recriação do Combate no Bussaco, a partir das 21h30, no centro do Luso.
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