Samuel Vilela, candidato da lista A que perdeu as eleições para a Academia de Coimbra, em dezembro, afirmou hoje que deve recorrer a tribunal, depois de a comissão eleitoral ter rejeitado o pedido de impugnação.
A comissão eleitoral da Associação Académica de Coimbra (AAC) reuniu na quarta-feira, tendo formado uma comissão de inquérito que ouviu previamente as diferentes pessoas envolvidas no processo, decidindo rejeitar o pedido de impugnação apresentado por Samuel Vilela, em dezembro.
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“Iremos para o passo seguinte”, afirmou à agência Lusa Samuel Vilela, explicando que está, de momento, a aguardar uma resposta por parte do conselho fiscal da AAC.
Contudo, por alguns dos elementos do conselho fiscal terem estado envolvidos nas listas candidatas à direção-geral da AAC poderão “não ter condições para intervir nesta situação”, contou Samuel Vilela.
O candidato referiu que caso o conselho fiscal não possa atuar vai recorrer a tribunal, tendo “um processo praticamente pronto” e acreditando ter “indícios suficientes para recorrer da decisão da comissão eleitoral”.
Samuel Vilela disse ainda que ainda não está decidido como é que a lista irá proceder, apesar de admitir que “a providência cautelar é uma possibilidade”.
O candidato derrotado tinha anunciado a 11 de dezembro que a lista A (Mais Academia) decidiu “por unanimidade” fazer um pedido de impugnação da segunda volta das eleições para a AAC, que decorreu entre 02 e 03 de dezembro, por irregularidades encontradas na urna 17, na Faculdade de Medicina, assim como “o extravio de 141 boletins de voto” não utilizados.
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A Comissão Eleitoral, através de um comunicado divulgado na altura, tinha assumido a inexistência de irregularidades e disse que iria “encerrar o processo eleitoral com a abertura dos votos por envelope, ficando apenas a faltar a tomada de posse dos órgãos eleitos”.
Bruno Matias, candidato pela lista T (Tu Tens Académica), venceu a segunda volta das eleições com 4.571 votos, contra os 4.224 (44%) de Samuel Vilela, que tinha vencido a primeira volta com 4.216 votos.
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