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Cancro da próstata tem uma taxa de cura de 85% quando detetado precocemente

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 12-08-2014

A Associação Portuguesa de Urologia (APU) celebra a Semana das Doenças da Próstata – de 15 a 21 de Setembro – com uma mensagem de alerta para todos os homens acima dos 45 anos. A vigilância médica periódica é essencial para despistar o cancro da próstata, uma vez que este não apresenta sintomas numa fase inicial. Apesar de ser a segunda causa de morte por cancro no homem nos países ocidentais, a sua possibilidade de cura é de 85% quando detetado precocemente.

Em Portugal, o cancro da próstata atinge anualmente 3.500 a 4 mil portugueses, sendo que 1800 acabam por morrer. Uma vez que a patologia é assintomática nos estádios iniciais, o homem não pode estar à espera que surjam sintomas para consultar o médico assistente ou urologista. Arnaldo Figueiredo, Presidente da APU, sublinha que “o estigma e o medo associados aos exames realizados para despistar as doenças da próstata, após os 45 anos, deverão ser combatidos pois que, controvérsias à parte, só dessa forma é que se consegue combater este tipo de patologias e diminuir o número de mortes que elas provocam”.

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Apesar das causas do cancro da próstata não serem conhecidas, sabe-se que o fator hereditariedade e idade têm um grande peso. A detecção pode ser feita com o doseamento do PSA (antigénio específico da próstata), uma análise ao sangue que doseia uma substância libertada pela próstata para a corrente sanguínea. A subida deste valor levanta a suspeita da doença, devendo ser complementada com o exame do toque retal.

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