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Campos do PS: Coimbra desafia pai e filho

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 08-03-2016

Pedro Coimbra, Presidente da Federação de Coimbra do Partido Socialista e assumidamente recandidato às mesmas funções desafia António Campos ou Paulo Campos, seu filho, a disputarem as eleições contra si.

pedro coimbra

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De acordo com o próprio, “empurrar outro qualquer, como têm feito em eleições anteriores, demonstra falta de coragem, optando estes por se esconder atrás de um qualquer biombo que, com todo o respeito por todos, não passará de uma escolha frágil de terceira ou quarta linha. Em Democracia, os projectos políticos devem ser assumidos como alternativos, cabendo aos eleitores decidir”.

Segundo Pedro Coimbra “as eleições foram suspensas pela Direcção Nacional do Partido, medida que, por si só, veda o aparecimento de novos candidatos, uma vez que todos os prazos para apresentação de candidaturas terminaram sem que mais ninguém se tivesse perfilado na disputa pela Federação de Coimbra.

Pedro Coimbra adianta que tomou a iniciativa de solicitar (por escrito) à  Direcção Nacional que o processo seja reaberto, possibilitando assim o surgimento de outras candidaturas.

Adicionalmente a esta solicitação, Pedro Coimbra garante que reafirmará essa sua vontade de viva voz na próxima Comissão Nacional do Partido, a realizar no início de abril, onde será marcada nova data para as eleições na Federação.

António Campos foi subscritor de uma missiva onde afirma congratular-se “com a decisão da Secretária Adjunta, Ana Catarina Mendes e do Secretariado Nacional do Partido Socialista, da suspensão da data das eleições na Federação de Coimbra, como forma de repor o funcionamento desta Federação, dentro dos princípios da Transparência, Liberdade e Democracia”.

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Pedro Coimbra entende, nesse sentido, que “estão reunidas as condições exigidas por António Campos e Paulo Campos para que não haja qualquer dúvida quanto aos resultados eleitorais das eleições que se vão realizar depois da Comissão Nacional de abril”.

Assim sendo, estão reunidos todos os requisitos necessários para o pai ou para o filho serem candidatos, até porque, todo o ruído de fundo criado à volta das eleições só surge pela vontade dos dois controlarem a Federação de Coimbra”.

Na nota de imprensa que enviou a NDC, Pedro Coimbra aponta diretamente a crítica a ambos, notando-lhes o “receio de contar votos, o que tem conduzido a que estes tendam sucessivamente a ‘empurrar’ outros que apoiam para manipular, chegando inclusivamente a “sugerir listas consensuais encabeçadas por alguém indicados por si para que, sem adversários, possam eleger o seu candidato e, por interposta pessoa, liderarem a mesma”. Pedro Coimbra diz: “Basta… Assumam-se em definitivo como candidatos. Em Democracia é assim que se faz! Que tirem da sombra as suas reais intenções e mostrem-nas aos militantes”.

De acordo com Pedro Coimbra “António Campos é fundador do Partido Socialista mas isso não o deve inibir de se candidatar. Fernando Valle, cujo reconhecimento dentro e fora do Partido sempre foi muito superior ao do alcançado por António Campos, foi candidato à Federação de Coimbra com idade superior àquela que António Campos tem hoje”.

Acrescentou ainda que, “por outro lado, Paulo Campos, o seu filho, pode ser uma alternativa, embora uma segunda escolha. Foi secretário de Estado com a pasta das obras públicas no tempo de José Sócrates”. Tem experiência suficiente que “lhe permita que se apresente a votos. Pode fazê-lo em Cascais, na Guarda ou, de preferência, embora este não seja o seu distrito, em Coimbra”.

Por fim, Pedro Coimbra afirma que “deposita absoluta confiança na Direcção Nacional do Partido para a gestão do processo eleitoral que decorrerá em breve.”

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