Cidade
Campeão das Províncias assinala efeméride num tempo desconcertante
O Campeão das Províncias, cuja próxima edição impressa assinala o 20º. aniversário da sua segunda série de publicação, acena com um “desempenho que o orgulha e honra”, independentemente de um ou outro erro.
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Em editorial intitulado “Vamos, se necessário, ao pé coxinho”, da autoria de Lino Vinhal, o semanário remete para uma “condição de fragilidade”, causada pela pandemia da covid-19, e alude à necessidade de “partilhar inquietações” com os leitores.
Se, “por mera hipótese [o Jornal impresso sofrer um interregno], e de outra cosa não se cuida aqui, agora ou logo mais (…), alguém retomará um projecto editorial que tem dentro de si força e coragem suficientes para nunca se despedir em definitivo”, escreve o director.
“Anima-nos o presunçoso autoconvencimento de que a liberdade, a ética, a moral, a crítica, o estímulo e o aplauso se dão bem connosco”, alega Lino Vinhal.
Uma das rubricas da edição alusiva à efeméride, datada de 23 de Abril, evoca 20 figuras (algumas já falecidas) marcantes das últimas duas dezenas de anos em Coimbra – Rui Alarcão, Alexandre Linhares Furtado, António Barbosa de Melo, Manuel Antunes, Agostinho Almeida Santos, Emanuel Furtado, Helena da Rocha Pereira, Aníbal Pinto de Castro, Manuel Costa Andrade, Carlos Fiolhais, Ana Abrunhosa, António Arnaut, Manuel Machado, Teresa Granado, Aníbal Duarte de Almeida, Ernesto Vieira, Paulo Barradas, Gonçalo Quadros, Alfredo Castanheira Neves e Pedro Machado. Quanto a eventuais reparos que o elenco possa suscitar, diz o ‘Campeão’ que se justificarão “mais por quem falta do que por quem está”.
Em artigo da autoria de João Nuno Calvão da Silva, aquele vice-reitor da Universidade de Coimbra reconhece “a importância da Imprensa em geral”, salientando “em especial a de proximidade, cujos exemplos de liberdade, independência e qualidade (…) devem ser amparados (…) como garantes da sociedade democrática e inclusiva”.
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