Cidade
Câmara investe no Centro Cívico do Planalto do Ingote
O atual estado do projeto, bem como perspetivas futuras, do Centro Cívico do Planalto do Ingote, será discutido e analisado na próxima reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), a realizar na próxima segunda-feira.
Segundo a CMC, prevê-se que o centro cívico propriamente dito venha a proporcionar um conjunto de equipamentos com valências desportivas, culturais, e sociais. Esta vertente, espalhada por três edifícios, deverá incluir um pavilhão gimnodesportivo com bancada para cerca de 500 pessoas, um teatro para aproximadamente 300 espectadores, ao passo que o terceiro imóvel apresentará plurifunções sociais e de lazer.
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A par destas áreas, o futuro Centro Cívico do Planalto do Ingote deverá contar, segundo o projetado, com mais três edifícios, contíguos, destinados a um centro residencial e social (residência assistida/cuidados continuados, lar de idosos e residência para jovens e crianças em risco).
A construção deste Centro Cívico do Planalto do Ingote tem, como objetivo funcionar como mola impulsionadora da integração plena dos bairros municipais da Rosa e do Ingote na cidade e no seu contexto de vivência e desenvolvimento social e económico.
Desde Maio de 2003 que a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (Fundação ADFP), de Miranda do Corvo, é parceira da CMC neste projeto. Ficou desde então estabelecido que a CMC abarcaria com os custos de todo o projeto. Já o custo da obra seria repartido entre as duas entidades. A CMC deverá pagar a construção do centro cívico e ficará com a respetiva gestão, ao passo que a Fundação ADFP ficará responsável pela construção e gestão do Centro Residencial e Social.
Neste âmbito, a autarquia contratou, em 2005, o projeto do Centro Cívico do Planalto do Ingote à JLCG – Arquitetos Lda, por 750.000 euros mais IVA, valor do qual liquidou, recentemente, 90 por cento. Os restantes 10 por cento referem-se ao acompanhamento da obra. Em Agosto de 2009, surgiu nova legislação relativa à Rede Nacional de Cuidados Continuados e, nesse sentido, foi necessária uma alteração ao projeto, que custou 18.000 euros mais IVA, já integralmente pagos.
Entre outros custos, calcula-se que a CMC necessitará de investir cerca de 600 mil euros em redes de abastecimento e drenagem e infraestruturas de gás, eletricidade e comunicações. A este dispêndio acresce mais um milhão de euros para construir a praça a situar no centro dos seis edifícios. Para além destes montantes, será necessário ainda somar o custo dos três imóveis do centro cívico e respetiva gestão, ambos a cargo da CMC.
Entretanto, a autarquia já cedeu à Fundação ADFP a parcela de terreno onde será erigido o futuro Centro Residencial e Social. A cedência é válida por 51 anos, renováveis por períodos de 10. O terreno apresenta uma área de 10.780 m2, sendo que 1780 m2 serão de utilização pública e foi avaliado em 732.915 euros. Em contrapartida, a Fundação ADFP irá proporcionar, anualmente, aos munícipes indicados pela CMC, e com limites estabelecidos por protocolo, serviços de residência assistida, prestação de cuidados de medicina física e reabilitação, residência para idosos, residência para adultos, jovens ou crianças em risco, piscina aquecida e prestação de refeições à comunidade.
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