Coimbra

Câmara de Góis afirma que recuperação de infraestruturas ardidas está no terreno

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 15-06-2018

 

A presidente da Câmara de Góis afirmou hoje que passado um ano dos incêndios de 17 de junho de 2017 o balanço que faz é “francamente positivo” e que a recuperação das infraestruturas está no terreno.

“Ao nível de prejuízos, tivemos um apoio para a recuperação de infraestruturas de cerca de um milhão de euros. O processo decorreu com toda a normalidade. A recuperação das infraestruturas está a decorrer bem, como a da sinalética”, afirmou a presidente da Câmara de Góis, Maria de Lurdes Castanheira.

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A autarca explica que, ao nível das habitações, no incêndio de 17 de junho de 2017, perdeu-se apenas uma habitação permanente e adiantou que, nesse aspeto, não há qualquer constrangimento digno de registo.

“A recuperação dos recursos hídricos está na fase da adjudicação. No que diz respeito às grandes empreitadas que, rondam os quatro milhões de euros, só tenho que fazer um balanço positivo. Todos os prejuízos cujo levantamento foi feito, não se pode dizer que fomos prejudicados”, frisou.

Já em relação ao projeto-piloto do registo cadastral simplificado que envolve 10 municípios, entre os quais o de Góis, Maria de Lurdes Castanheira deixa um apelo aos organismos que estão envolvidos no processo.

“Aí, apelava a que a Secretaria de Estado da Justiça e os organismos centrais que estão envolvidos no processo, que dessem um pouco mais de apoio aos 10 concelhos-piloto, porque neste momento estamos a ter despesas elevadíssimas com a afetação de recursos humanos para conseguirmos levar a bom porto este desafio de sermos projeto-piloto”, sustentou.

A autarca sublinha ainda que a georreferenciação é um processo complicado, que obriga a disponibilizar meios técnicos e humanos com os quais o município não estava a contar.

“Há a necessidade de prorrogar o prazo que termina em outubro. É necessariamente obrigatório fazê-lo, porque temos a agenda completa até outubro e ficam centenas e centenas de pessoas de fora, porque já não é possível agendamentos. É importante prorrogar o prazo e dotar as câmaras municipais com mais meios humanos e financeiros”, concluiu.

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