Cidade

Câmara de Coimbra volta a mandar no Convento de São Francisco

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 21-03-2014

Eram 8:35 quando a Polícia Municipal, superiormente  dirigida pelo comandante Celso Marques, chegou às obras do centro de congressos Convento de São Francisco para  fazer cumprir o mandado de tomada posse administrativa da obra por parte do proprietário, a Câmara Municipal de Coimbra.

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NDC já estava à espera dos representantes do município, que de seguida encetaram conversa com responsáveis da MRG, a empresa construtora.

Os jornalistas foram impedidos de entrar no contentor onde decorreu o acto por um elemento que não se quis identificar, mas que já está devidamente referenciado. A reunião entre representantes da CMC e da MRG demorou cerca de uma hora e como seria de esperar, decorreu com urbanidade.

A autarquia já contratou uma empresa de segurança para substituir a que prestava serviços à empresa fundada em Seia. Já estão no local vários trabalhadores da CMC, tendo dado entrada um camião carregado de grades de vedação.

Duas dezenas de técnicos e outros funcionários do município permanecem no local.

O presidente da Câmara, Manuel Machado, anunciou no dia 28 de fevereiro que o município se preparava para proceder à posse administrativa da obra, embora esperasse que o confito com a construtora se resolvesse “a bem”.

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Manuel Machado falava aos jornalistas, depois de, naquele dia, com o arquiteto responsável pelo projeto, Carrilho da Graça, a equipa projetista, responsáveis pela fiscalização da obra, e autarcas das forças políticas representadas no executivo e assembleia municipal, ter visitado o Convento de São Francisco e os trabalhos para a sua reabilitação e construção do centro de convenções da cidade.

Quatro dias antes, a Câmara tinha decidido, por unanimidade, notificar a MRG, manifestando a sua intenção de resolver o contrato de execução da obra.

Esta posição surgiu depois de, uma semana antes, a construtora ter movido uma ação contra o município, reclamando a resolução do contrato da obra e uma indemnização de cerca de oito milhões de euros.

Na ação, a construtora argumenta, designadamente, com a falta da revisão dos projetos e com atrasos, cuja responsabilidade imputa aos serviços da autarquia.

Manuel Machado explicou a tomada de posição da Câmara, entre outros motivos, com o “incumprimento reiterado das ordens do dono da obra” por parte da MRG, em relação a diversas “anomalias” apontadas na sequência de várias ações de fiscalização e com os “graves prejuízos” provocados pela suspensão dos trabalhos, assumida pela empresa, em 21 de novembro de 2013.

A MRG vai dar um conferência de imprensa às 12:00

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